O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), aproveitou o último dia dos trabalhos legislativos para intensificar sua campanha à reeleição para a presidência do Senado. Garibaldi visitou na tarde de hoje (22) o presidente e o líder do PSDB, senadores Sérgio Guerra (PE) e Arthur Virgílio Neto (AM), respectivamente, para fazer campanha e pedir os votos da bancada tucana.
“Quem está em campanha não é quem tem alguma coisa a oferecer. Tem alguma coisa a conversar, a se entender e a ter uma conclusão favorável. O processo está apenas começando e eu diria que está começando bem e que as conversas têm sido boas”, disse Garibaldi à imprensa ao deixar o gabinete do senador Virgílio Neto.
Questionado se ele não temia estar fazendo campanha e depois o senador José Sarney (PMDB-AP) se lançar candidato à presidência do Senado, Garibaldi garantiu que o ex-presidente da República não será candidato. “Não acredito que o presidente Sarney vai ser candidato. Ele diz que não vai ser candidato, porque eu tenho dito, olhe, se o senhor quiser seja e ele não quer ser. Então, eu tenho o direito de acreditar, né?”.
O senador Garibaldi Alves Filho disse que o seu recesso parlamentar, que começa hoje e vai até o dia 1° de fevereiro, vai ser para campanha à presidência do Senado. Ele afirmou que não sabe como será feita essa campanha, porque cada senador vai estar em um lugar, “vai ser difícil. Jatinho, eu não tenho dinheiro para isso, a campanha está sem fundos”.
Hoje, o senador Garibaldi Alves Filho, por intermédio de sua assessoria, encaminhou aos gabinetes dos senadores, dois pareceres favoráveis a sua candidatura. Os pareceres foram assinados pelo professor Manoel Gonçalves Ferreira Filho e pelo advogado Diogo de Figueiredo Moreira Neto.
O constitucionalista Ferreira Filho afirma que o senador foi eleito em razão de vaga definitiva da presidência do Senado e nos termos do Regimento Interno da Casa. “Não há obstáculo jurídico à sua reeleição para a presidência do Senado, a exercer no período de 2009-2011”. Moreira Neto também afirma que, diante da sua analise, não há impedimento para a reeleição do senador, que cumpriu apenas parte do mandato, uma vez que foi eleito para concluir um mandato.
Da Agência Brasil