Governador anuncia que vai reconstruir casas destruídas por barreira em Quipapá

por Carlos Britto // 27 de maio de 2009 às 14:57

eduardo_campos210O governador Eduardo Campos foi ao distrito de Vila Nova, em Quipapá, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, visitar a área atingida pelo deslizamento da barreira.

Ele saiu de helicóptero do Recife e anunciou que o Governo vai reconstruir as casas afetadas pelo desabamento. Eduardo Campos pediu à Prefeitura do município que identificasse e cedesse um terreno ao Governo do Estado em 48 horas. Ele informou ainda que as famílias vão receber um auxílio-moradia de R$ 150 enquanto as casas não ficam prontas – a previsão é de seis meses. Técnicos da Compesa vão fazer hoje à tarde uma vistoria na barragem de Pau Ferro, perto de Quipapá, para conferir o volume de água.

No distrito de Vila Nova, muita comoção na manhã desta quarta-feira (27). Os moradores lamentaram a morta de avó e neto e começaram a voltar para as casas que ficaram cheias de lama. Com o tempo aberto, é possível ver os estragos na Rua da Igreja, a mais atingida pela queda da barreira. O local está coberto de lama e só restaram os destroços das três casas atingidas. Em duas delas, ninguém se feriu.

Na última terça-feira (26), uma barreira deslizou e soterrou a agricultora Quitéria Maria da Silva, 48 anos, e o neto dela, Alan Araújo, de cinco anos. Os moradores contaram que às 17h, quando aconteceu o acidente, chovia forte no vilarejo. A mulher morreu no local.

Durante a noite, 20 homens do Corpo de Bombeiros participaram do trabalho de resgate do menino. Ele foi encontrado depois de ficar dez horas sobre a lama e os escombros. Alan foi protegido pelo que restou de uma geladeira. O menino foi levado com vida para o Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru, mas morreu nesta manhã.

Os técnicos da Coordenação da Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) foram ao local do deslizamento nesta manhã e fotografaram os danos. Os moradores se reuniram com o prefeito do município para decidir as medidas emergenciais, como a interdição da área de risco e a remoção das famílias.

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