O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) manteve a decisão de continuar a greve da categoria. Na manhã de hoje (13), o Sintepe promoveu uma passeata pelo Centro de Petrolina. Vestindo-se de preto e com mordaças, os professores reivindicam o cumprimento do Piso Nacional do Magistério em valores atualizados, o que dá 19,2% de reajuste.
O evento contou também com o apoio de parlamentares do PT. A vereadora petrolinense Cristina Costa (PT), presidente regional do Sintepe, e a deputada estadual Isabel Cristina (PT) são aliadas do governador Eduardo Campos (PSB), mas nem por isso ficaram contra o movimento.
Em seu discurso, Isabel Cristina fez questão de esclarecer que o posicionamento político das duas parlamentares não significa esquecer os compromissos com os professores. “Não é uma greve político-partidária e sim reivindicatória”, afirmou.
A petista citou os avanços do governo socialista que, segundo ela, está muito à frente dos governos anteriores e realiza as mudanças que Pernambuco tanto sonhou, em sintonia com o governo Lula. Reafirmou que é aliada do governador Eduardo Campos, mas isso não fará com que sua história de luta em favor do movimento sindical seja rasgada.
Tanto Cristina Costa quanto Isabel Cristina são do grupo petista do secretário estadual das Cidades Humberto Costa (PT), ex-candidato a governador do Estado e um dos primeiros a apoiar o então candidato Eduardo Campos, tão logo saiu o resultado do primeiro turno das últimas eleições (em 2006).
EU ACHO Q GREVE OCORRE TODOS ANOS ISSO JÁ Ñ TÁ NORMAL
PQ VIROU TIPO FARDAMENTO SE USA TODOS OS DIAS E TEM TODOS OS ANO ENTÃO..
PROFESSORES Ñ SÃO OS ENSINAMENTOS DE VCS Q ESTÃO COLOCADAS EM RISCO SÃO OS DAS NOSAS CRIANÇAS..AGORA QUANDO VOLTAM AS AULAS AS CRIANÇAS FICAM PERDIDAS..
E SÓ DA TRABALHO AOS PROFESSORES ENTÃO PQ FAZER GREVE
CLARO QUE ELES TEM ESSE DIREITO MAS UM DIREITO DMOCRÁTICO Q TEM Q TER DIREITO E LEI..
Tem gente acendendo uma vela para Deus e outra para o diabo. Quem quiser, que se deixe iludir.
Raimundo, não é questão de jogar dos dois lados, e sim ser coerente com os direitos dos trabalhadores, no caso, de fazer greve.
Ser aliado do governador não significa aceitar tudo goela abaixo, quanto mais em se tratando de respeitar um piso que é Lei.
A coerência de Cristina Costa e de Isabel Cristina são verdadeiros exemplos de política séria, aula de cidadania.
Aproveite para aprender… Agora, se você for adversário político das duas, continue com seu pensamento equivocado… Mas não ensine para seus filhos, pra não se envergonhar no futuro.
E quanto a Jussara… Seria bom estudar um pouco a história recente do Brasil, para entender um pouco o que é a sociedade.
Helionaldo, primeiro, não fui adversário político das duas; segundo, gostaria que vocês deixassem claro à polpulação que a obrigatoriedade de intergralização do piso salarial, que é lei, como você frisou, é apenas em janeiro de 2010. Está expresso no inciso III do artigo 3º da Lei. Qaunto ao meu aprendizado e o que eu vou ensinar aos meus filhos, não se preocupe, eles não voão se envergonhar de mim, pelo contrário, eles têm muito orgulho do pai.
Sou contrário à greve porque entendo que esse instrumento só deve ser usado em momento extremo, e entendo também que não chegamos a essa extremidade. O que testemunhamos, é que todo ano é sempre a mesma coisa: greve, parece já um hábito.
Saiba que já sou autônomo nas minhas críticas, procuro sempre refletir e desenvolver a minha capacidade de discernimento das coisa para não ser levado pelo pensmento alheio, mas sim ter o meu próprio. E dentro da minha filosofia, entendo que com os movimentos grevistas na educação que já presenciei, os maiores prejudicados são os alunos, porque a reposição de aulas é um verdadeiro faz de conta, e se você é professor, sabe miuto bem do que estou falando, são aulas de 35 minutos, etc.
Eu entendo, Helionaldo, que precisamos descobrir maneiras mais inteligentes para utilizarmos como instrumento na reivindicação dos nossos direitos.
Para finalizar, quero deixar claro que concordo com a reivindicação, ela é justa, o que não concordo é com o meio utilizado. E ela é justa porque ao antecipar para setembro de 2008 a implantação do piso, o que se esperava do Governador era que em janeiro fosse feito o reajuste, e ele o fez. Que ele nos deu um chapéu e fato, mas paralizar a educação eu acho que não devia.
Um abraço.
Bom… a verdade é que ser professor neste país, em especial em Pernambuco, virou um trabalho quase voluntário. O desrespeito a Educação em Pernambuco chega à beira do absurdo. A dupla Cristina está jogando para platéia. Participar de caminhada, e não falar nada na Tribuna!!! pois é no Parlamento que a voz do parlamentar tem força. Fora dele não passa de damagogia.
Concordo com Raimundo. Nem uma das duas querem perder nem a boquinha política, nem a garantia dos votos dos professores, Por isso vão enrolando, ficando em cima do muro. Como disse o Raimundo, querem servir ao mesmo tempo Deus e Diabo. Só os alienados do PT não enxegam isso!
achem uma tribuna no recesso pra elas falarem que elas falam, doe não puder ser independentes como elas não dói? petrolina
A greve é um instrumento de luta. É legítimo e necessário
Entendo que traz transtornos, mas só existe porque os empregadores não deixam outra alternativa. Isso foi ontem, hoje e será amanhã.
É incrível como muitas pessoas bem intencionadas acreditam nas inumeras desculpas dos empregadores durante os processos de negociação e ficam contra a greve.
Ironicamente aqui no Brasil muitos trabalhadores ficam contra os movimentos, denigrem sindicalistas, procuram desculpas para agradar o chefe da vez, etc…
Típico de uma Nação patrimonialista, onde o chefe do poder ‘sabe tudo’. No caso aqui, o governo do Estado e sua tropa. Não sabem não.
Estão defendendo o ponto de vista governista deles, só isso.
Os professores não precisam concordar, tem o seu ponto de vista para a questão salarial.
E, olha, voto em Eduardo, mas prefiro ficar com os professores.
Não conheço nenhum caso na História do Brasil em que os direitos dos trabalhadores não tenham sido conquistados com muito suor, gritaria, negociação e pressão.
A greve é dura, fragiliza muito os professores, eles sofrem com isso. São educadores e pais de família, tem filhos para sustentar e sabem que o que o Governo oferece é pouco, é vergonhoso.
Quem quiser que acredite em Papai Noel. Na hora do vamos ver, só funciona com greve.
É engraçado!
É todos contra a greve, xinga os sindicalistas, mas todo mundo gosta quando termina a greve e todo mundo sem exceção coloca um dinheirinho a mais na bolsa ou no bolso. E a maioria não participa das greves, nem das reuniões, se escondem para não se comprometerem com os políticos, mas ama quando embolsa os ganhos.
É assim com os professores, com os comerciários, com toda a classe de profissionais.
As armas que a educação pública tem é a denúncia e vamos utilizando ate cansar os nossos administradores. Eu entrei no setor público em 1987 quando o Miguel arraes era governador pela segunda vez. Eu admirava o Miguel pela oportunidade que ele deu, realizando concursos públicos. Quando eu terminei o magistério em 1984 só tinha oportunidade quem tinha cara de pau de pedir aos políticos um emprego e quem não tinha? Professora trabalhava 25 anos e hoje temos que ir até 50 anos. Jamais teremos conforto nesta profissão, o salário é básico para pagar as contas, graças a esse salário eu pago COMPESA, CELPE, UNIMED, IPTU, SECRETARIA DO LAR, FARMÁCIA, MEUS CURSOS, MINHA FEIRA , INTERNET, COMPRO LIVROS, REVISTAS, CDS, DVDS, A FARDA PARA IR TRABALHAR, ROUPAS ,ETC( TUDO EM PROMÇÃO). Não tenho carro, não tenho casa, não tenho jóias, nem cofre e NEM FILHOS. Eu sou professora de matemática e ando muito para comparar preços e procurar o que preciso, sempre com descontos. Eu não viajo, não compro o que desejo e não realizo sonhos materiais. Tenho que fazer como minhas amigas que conseguem até quatro contratos, eu não sei se consigo.
A passeata foi muito boa! Precisamos realizar outros atos públicos para mostrar à população que nem tudo que passa nos meios de comunicação é verídico. Concordo com Fernando em duas de suas colocações: “a profissão de professor virou um trabalho voluntário” e que nossos “líderes politicos deviam usar mais a tribuna e seus poderes em prol da Educação”.
SE O GOVERNO DIZ QUE NÃO HÁ VERBA, ANORMAL É UM ESTADO PATROCINAR A CONSTRUÇÃO DA CIDADE DA COPA QUANDO NÃO PODE REMUNERAR DECENTEMENTE SEUS EDUCADORES. UM VERDADEIRO ACINTE! E CONTRATAR PROFESSORES SUBSTITUTOS, MUITOS DESPREPARADOS E SEM FORMAÇÃO SUPERIOR? ANORMAL É A VIOLÊNCIA QUE APAVORA OS CIDADÃOS NAS ESQUINAS DAS GRANDES, MÉDIAS E PEQUENAS CIDADES. ANORMAL SÃO AS PESSOAS QUE FICAM NAS FILAS INTERMINÁVEIS EM BUSCA DE ATENDIMENTO MÉDICO DE PÉSSIMA QUALIDADE. ANORMAL É UM GOVERNO QUE NÃO PRIORIZA A SAÚDE, A EDUCAÇÃO E A SEGURANÇA DO POVO. ISSO TUDO É A MAIS PURA EXTREMIDADE PARA QUALQUER ” GREVE “. A LUTA NÃO É SÓ POR SALÁRIO, A LUTA É, PRINCIPALMENTE, PELO RESPEITO À EDUCAÇÃO, À POPULAÇÃO EXCLUÍDA, OBJETIVANDO OPORTUNIZAR AOS EDUCANDOS UM FUTURO MAIS DIGNO E MENOS INJUSTO. ANORMAL É A POLITICAGEM E A CORRUPÇÃO QUE IMPERAM NO PAÍS. ANORMAL É SER PASSIVO DIANTE DE TUDO ISSO. O BOI PODE NÃO SABER A FORÇA QUE TEM E A ABELHA A FORÇA DA PICADA, MAS OS PROFESSORES SÃO CONSCIENTES DE SEUS DIREITOS. EIS A DIFERENÇA. EDUCAÇÃO É POLÍTICA DE PAÍSES SÉRIOS. A PISCINA TÁ CHEIA DE RATOS, AS IDÉIAS NÃO CORRESPONDEM AOS FATOS. O FUTURO NÃO PODE REPETIR O PASSADO.