Se ainda se mantém reservado quanto aos rumos do seu partido, o PSDB, na sucessão do governador Eduardo Campos (PSB), o vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho, não deixa dúvidas quando o assunto é a corrida presidencial: estará, sim, em um caminho e o prefeito Júlio Lóssio (PMDB) em outro.

Em entrevista ao Blog, Guilherme lembrou a aliança vitoriosa formada por PSDB, DEM e PMDB para o projeto de reeleição de Lóssio, tendo o tucano na vice. Mas, de lá para cá, as coisas mudaram.

Isolado, Lóssio deixou a ala oposicionista do PMDB – liderada no estado pelo senador Jarbas Vasconcelos – para se aproximar do vice-presidente da República Michel Temer. Para muitos, Temer foi responsável por facilitar a vida do prefeito no sentido de viabilizar projetos financeiros para o município junto ao governo federal.

Guilherme reconheceu que a ‘dívida’ com Temer deve levar Lóssio – que foi coordenador da campanha presidencial de José Serra (PSDB) em Petrolina, em 2010 – para o palanque da presidente Dilma Rousseff (PT) na cidade em 2014. Mas ressaltou que a aliança local entre as três legendas, que superaram o poderio socialista no ano passado, não se modificará. “A probabilidade é de que o prefeito siga o caminho (com Dilma) a nível nacional e eu siga com Aécio. Porém isso não interfere em nada nessas forças locais que nos elegeram”, completou.