Caminhando para completar 60 dias de instalado, o hospital de campanha do Governo de Pernambuco em Petrolina continua sem funcionar. Na cidade o que não falta é questionamento sobre o porquê da unidade médica temporária ainda estar fechada.
Enquanto isso, o prefeito Miguel Coelho teve de adotar novamente um remédio amargo para conter o avanço do novo coronavírus (Covid-19), com o fechamento do comércio e equipamentos públicos, mantendo desde ontem (13) apenas os serviços essenciais. O gestor alertou para o perigo de colapso no sistema de saúde pública de Petrolina, diante do aumento preocupante da doença e da taxa de ocupação de leitos de UTI destinados ao tratamento desses pacientes.
Sobre o hospital de campanha do Estado, a reportagem do Blog obteve da Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) a seguinte explicação: “a estrutura para o Hospital de Campanha de Petrolina já está finalizada. O Instituto Social Medianeiras da Paz, Organização Social (OS) que irá gerir a unidade, está agilizando a aquisição e montagem dos equipamentos, além da contratação de pessoal para que o serviço entre em funcionamento”.
não estar funcionando, pela falta de propina para o pessoal do governo estadual – fora isso não existe outra explicação
Quando a curva de contágio estiver na decrescente, e não houver mais a necessidade de tantos leitos, aí virá o emissário do Câmera Lenta anunciar o funcionamento do tal hospital de campanha. Enquanto isso, os prejuízos decorrentes das medidas de fechamento do comércio, tais como, falência de empresas,queda da renda e desemprego estarão sendo sentidas por todos nós! Detalhe: Todos os hospitais de campanha da região metropolitana estão em funcionamento desde há muito tempo, bem como em Caruaru, e, em Serra Talhada, em vias de abrir. Por que será que Petrolina é sempre preterida da atenção do governo estadual? Será que é intencional? Se tivéssemos esses leitos funcionando, talvez não teríamos a necessidade de fechar o comércio, bem como o plano de retomada proposto pela prefeitura estaria em pleno vigor, vez que o parâmetro utilizado pelo juízo para suspender o referido plano foi a quantidade de leitos de UTI por 100.000 habitantes, cujo índice estaria em conformidade com o que estabelece a OMS, se tivessemos os leitos estaduais em funcionamento.
Aí é um meio de desvio, não é para atender ninguém.
Vai funcionar quando não for mais necessário o seu uso, vai abrir sem atender ninguém e fechar logo em seguida.
Denunciei a empresa contratante pois a mesma diferencia a carga horária para Enfermagem. E por que não publicaram os salários ?
Quando se fecha comércio e se mantem apenas serviços essenciais é para que o município e o estado se preparem para enfrentar o aumento de casos, que ocorrerão. Adotadas as medidas de prevenção e de um protocolo precoce de atendimento e medicação, Não existira a necessidade de tal medida. Porém quando se negligencia o prazo e não se toma as medidas necessárias para o enfrentamento da pandemia e se usa os recursos para desvio e superfaturamento dos serviços e medicamentos, o que temos é o colapso do sistema. O STF deixou a cargo de governadores e prefeitos a coordenação das ações e medidas de combate…. Ao governo federal ficou o envio de recursos e apoio.
Ficamos sem uma diretriz… cada um faz o que acha certo e em muitos casos o que lhe convém. E a população F…-se.
Sobre o Hospital de Campanha Estadual de Petrolina.
Bom. Pelo histórico de informações, esta unidade hospitalar deveria ser operacionalizada pela UNIVASF (vide a localização do Hospital de Campanha).
A instalação/funcionamento do hospital, que recebeu parte dos equipamentos há mais de 20 dias, foi atropelada pela não capacidade operacional do HU da UNIVASF. Neste ínterim, chegaram 50 novos respiradores para instalação de leitos de UTI. Mais uma vez, o HU da UNIVASF demonstra dificuldades para colocar estes novos leitos em funcionamento. Estes, os leitos de UTI, são os mais urgentes neste momento da pandemia. Os leitos do hospital de campanha, leitos de complexidade intermediária, são para suporte, desafogando as unidades hospitalares onde hajam leitos de UTI. A taxa de ocupação destes leitos, como a que tem ocorrido no hospital de campanha Municipal, não tem sido elevada. Então, calma: o momento de início do funcionamento do hospital de campanha do Estado está adequado.