O Hospital Dom Malan (HDM)/Imip, em Petrolina, voltou a se pronunciar sobre o caso da adolescente gestante de 17 anos, Adriana Silva Rodrigues, que faleceu na unidade na última sexta-feira (10). Em nota, o hospital reforçou que “o incidente foi uma fatalidade sem precedentes clínicos aparentes”. A família Adriana disse que a jovem passou o dia todo sofrendo, com pressão alta. Já o HDM explicou que “a pressão arterial [da paciente] estava controlada, tendo o trabalho de parto evoluído sem qualquer intercorrência.”
Os parentes da jovem também alegam que houve recusa da unidade em realizar o parto cesariano, mas a direção do hospital rebateu dizendo que o índice de cesarianas realizadas na unidade é bem maior que o recomendado pelo Ministério da Saúde.
“A equipe de ginecologia e obstetrícia reforça que não existe uma recusa por parte do hospital em realizar o parto cesariano. Para fins estatísticos e comparativos, a unidade materno/infantil esclarece que somente no ano passado foram realizados 3.064 partos por cesárea e 4.218 partos normais. Ou seja, as cesarianas correspondem a 42% do total de partos realizados no HDM, um índice inclusive bem maior do que o recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de 30%”, ressaltou a direção. “A decisão da equipe médica-obstétrica do HDM baseia-se sempre no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para cesariana, do Ministério da Saúde, que estabelece um modelo de indicação para o procedimento. No caso da paciente citada, a equipe avaliou que não havia recomendação para o parto cesárea, visto que não havia comprometimento materno ou fetal”, reforça a nota.
Com relação ao bebê, o hospital disse que “ele continua sendo acompanhado na UTI pediátrica”, mas não deu maiores detalhes sobre seu estado de saúde. O nome da criança é Davi. A família alega, também, que a jovem passou por todos os acompanhamentos necessários durante a gravidez. Agora, eles vão procurar a justiça para as medidas cabíveis. O HDM se colocou à disposição dos familiares de Adriana para mais esclarecimentos e disse estar abrindo uma sindicância interna “para melhor investigar” o caso.
Tenho uma filha de dois anos nascida nesse hospital, que muitos falavam que era referência na região. nossa experiência apesar de traumática, teve um desfecho feliz, mas não posso deixar de relatar que esse desfecho feliz se deu porque tanto minha esposa,quanto minha filha foram guerreiras. A médica de plantão, simplesmente deixou-as de “castigo” porque eu estava querendo autorização para entrar na sala de parto, ao que a médica ao ser avisada pela ouvidoria exclamou, “não autorizo, aqui quem manda sou eu!”. minha esposa deu entrada no hospital as 23:00 e seu parto foi feito, detalhe por OUTRO MÉDICO, as 16:00, minha esposa deitada numa maca o ouviu dizendo, ” vamos fazer o dessa aqui”. A responsável pela ouvidoria me perguntou se eu gostaria de prestar reclamação formal sobre o ocorrido. Emocionado e aliviado afirmei que não havia necessidade,pois tudo tinha dado certo. ME ARREPENDO! Nesse mesmo dia uma jovem perdeu seu bebê porque a equipe demorou para fazer a cesárea. plantão do dia 04/02/2015.
Por causa dessa Lei, muitas mulheres ainda vão morrer. É a idade da pedra!
A maternidade era pra ser um momento especial, de alegria… Mas no Brasil é angustiante, humilhante, momentos intermináveis de tortura, quando não – LUTO.