O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, disse nesta quinta-feira (17) que o horário de verão, que será adotado a partir da zero hora deste domingo (20), vai proporcionar uma economia de R$ 400 milhões durante os quatro meses de vigência do horário. O valor é quase quatro vezes o obtido com a adoção do horário em 2012, que ficou entre R$ 130 e 150 milhões.
Este ano, o horário de verão será implantado em três regiões: Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ficam de fora o Norte e o Nordeste. O horário de verão termina no dia 16 de fevereiro.
Segundo o diretor do ONS, a previsão de chuvas para o período descarta a possibilidade de apagão.
“Os indicadores meteorológicos são positivos. Segundo os meteorologistas, vamos ter chuva em outubro, novembro e dezembro. Estamos investindo na previsão do clima com um grupo de trabalho com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) para melhorar o monitoramento”, disse.
A demanda de energia nos horários de pico cai 4,6% com a adoção do horário de verão.
Reservatórios
Chipp afirmou que os reservatórios do Sul estão com 96% de sua capacidade e enviando entre 2.500 e 3.000 megawats de energia para a região Sudeste.
O Nordeste é a região que mais preocupa: o reservatório de Sobradinho, na Bahia, está hoje com 27% de sua capacidade. “Nossa prioridade é o Nordeste. Nós esperamos que a situação seja revertida, porque já começou a chover na cabeceira do Rio são Francisco”, completou Chipp.
O diretor do ONS afirmou ainda que, em função da previsão de chuvas este ano, a utilização da energia térmica, para garantir os níveis dos reservatórios de água, será reduzida. (Fonte: G1)