Em meio ao grave cenário da pandemia do coronavírus na região, o Hospital Universitário (HU)-Univasf de Petrolina conseguiu números alentadores no combate à doença. A UTI Covid da Policlínica registrou uma das maiores taxas de recuperação de pacientes em tratamento intensivo do país, chegando à marca de 61,9% de curas clínicas.
Ligado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), a unidade tornou-se referência para tratamento de pacientes graves acometidos pela Covid-19 na região. Esse trabalho já ajudou a salvar mais de 85 vidas.
Segundo informações do superintendente do HU-Univasf, Itamar Santos, cada paciente pôde contar com uma equipe multiprofissional qualificada e engajada com a humanização no processo de cuidado. Além disso, os leitos de UTI Covid instalados na Policlínica do HU contam com uma infraestrutura de ponta, que engloba desde respiradores apropriados, equipamentos de monitorização e diagnóstico precisos, além de toda os insumos hospitalares e medicamentos necessários para viabilizar a recuperação dos pacientes.
“Toda essa força humana e operacional só é possível graças aos investimentos massivos da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, responsável pela gestão do HU-Univasf, que já disponibilizou mais de R$ 6 milhões revertidos em aquisições e contratações. Há praticamente um ano, quando assumimos a gestão do HU-Univasf, havia 10 leitos de UTI Covid já em funcionamento na Policlínica. Como hospital de referência, e diante da crescente demanda, aceitamos o desafio de dobrar esse número e chegamos a 20 leitos destinados a atender os pacientes mais graves de toda a região”, reforçou.
Trabalho árduo
Para essa empreitada, ele disse que toda a equipe foi envolvida nesse trabalho, desde o administrativo ao setor de tecnologia da informação e infraestrutura, apoio logístico, profissionais de saúde, entre outros. “Todos estão unidos e desenvolvendo um trabalho árduo com um único objetivo: salvar vidas. Os índices de recuperação que obtivemos são excepcionais e têm um valor inestimável, pois significam a continuidade da história desses pacientes ao lado de seus familiares. Não podemos deixar de reconhecer também o trabalho de todas as outras unidades de saúde nessa luta coletiva, estamos e continuaremos de mãos dadas servindo à população”, completou.
