A Unidade de Laboratório de Análises Clínicas e Anatomia Patológica do Hospital Universitário (HU) de Petrolina começou a utilizar, neste mês, um equipamento que realiza a identificação automatizada de bactérias isoladas em exames de pacientes, além de emitir o perfil de sensibilidade e resistência dos micro-organismos, em um prazo de 48 horas. O modelo adquirido por licitação (Phoenix 100, da companhia global de tecnologia médica BD) é único na região do Vale do São Francisco.
A viabilidade da automatização é resultado de um estudo conjunto entre a unidade responsável, a gerência administrativa e os demais setores envolvidos nos processos de análises clínicas, visando a uma maior precisão no acompanhamento dos estados de saúde dos pacientes e a diminuição no tempo de internamento.
Um dos principais benefícios do processo automatizado é a agilidade na entrega de exames. De acordo com a doutora Carine Naue, bióloga e impulsionadora da implantação da tecnologia no HU, uma análise bioquímica manual durava entre cinco a 10 dias para ser concluída. Já com o processo automatizado, o tempo de resultado é consideravelmente menor, permitindo que a equipe clínica saiba com mais rapidez os níveis de resistência das bactérias e prossiga com o tratamento adequado para cada patologia.
O procedimento está alinhado diretamente com o planejamento hospitalar e amplia, ainda, as possibilidades de pesquisa para a comunidade acadêmica vinculada ao hospital, a partir dos dados resultantes do sistema do equipamento. (foto/divulgação)