Questionado pelo Blog após cobranças de leitores, reforçadas pelo vereador governista Zenildo do Alto do Cocar (MDB), sobre o drama de pacientes que estão à espera de um procedimento de cateterismo e angioplastia em Petrolina, o Hospital Universitário (HU) enviou uma nota de resposta pontuando os motivos pelos quais o aparelho de hemodinâmica ainda não foi colocado em funcionamento.
Confiram abaixo na íntegra:
O Hospital Universitário da Univasf (HU-Univasf/Ebserh) esclarece que as obras de engenharia para instalação da solução em hemodinâmica foram iniciadas em agosto de 2021 e concluídas no final do referido ano. Atualmente, o hospital está promovendo alinhamentos junto à companhia de energia estadual que executará o redimensionamento da rede de fornecimento de energia elétrica local, evitando sobrecargas que possam ocasionar prejuízos aos imóveis nas proximidades.
É importante ressaltar que a instalação de um equipamento deste porte demanda estudos aprofundados e envolvimento de diversas áreas hospitalares, uma vez que as obras ocorreram em espaço anexo ao Centro Cirúrgico do HU, que continuou em pleno funcionamento desde o início das intervenções de engenharia. Para habilitação do serviço, será necessária a definição de escalas assistenciais, abrangendo a contratação de profissionais, bem como a realização de treinamentos para uso eficaz da tecnologia. Ademais, a solução em hemodinâmica será voltada à formação de discentes da Univasf nas áreas de neurocirurgia e cirurgia vascular, fornecendo suporte aos pacientes devidamente regulados e internados no Hospital Universitário.
A solução em hemodinâmica conta com investimentos de mais de R$ 4 milhões da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), empresa pública vinculada ao MEC e administradora do HU-Univasf. Prezando pelo propósito de apoiar o ensino para salvar vidas, a instituição dedica esforços para oferecer um atendimento de qualidade, com estrutura tecnológica de ponta, diante do seu perfil assistencial na Rede de Atenção à Saúde. Desta forma, atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde e nem por gerir a oferta de atendimento da região.