Em nota enviada por meio de sua assessoria sobre o post referente aos respiradores mecânicos adquiridos pelo Governo de Pernambuco, a direção do Hospital Universitário (HU) esclarece a este Blog que a abertura de novos leitos depende de diversas ações interdependentes que incluem readequações de espaços físicos, aquisição de equipamentos, contratação de profissionais de saúde, a definição dos responsáveis pelos investimentos, aquisição de insumos, EPIs, dentre outros. “A falta de uma delas pode inviabilizar as demais”, frisa a nota.

Ainda segundo o HU, logo no início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), gestora do HU-Univasf, elaborou, junto aos seus 40 hospitais universitários federais um Plano de Contingência, traçando um planejamento de combate à doença. Nesse documento foi prevista a abertura de 20 novos leitos de UTI para o HU-Univasf. “Todos os leitos já criados e em operação (além de outros 16 novos leitos de enfermaria)”, destaca.

Esse esforço contemplou todas as ações previamente mencionadas e investimentos de cerca de R$ 3,6 milhões, o que tornou o HU-Univasf referência no combate à Covid-19 na região. Somente em pessoal, todos os meses são investidos mais de R$ 500 mil para o combate à doença.

Dentro desse contexto, destacando que o recebimento desses equipamentos não estava previamente combinado com a estatal no acordo feito entre a Reitoria da Univasf e a Secretaria de Saúde de Pernambuco, a EBSERH está estudando a inclusão desses leitos no Plano de Contingência. Essa avaliação leva em conta a definição dos responsáveis por cada etapa e a atual ocupação dos leitos de UTI do hospital, que está com uma média de 50%.

“Ressalte-se a existência na cidade de Petrolina de um hospital de campanha do Estado de Pernambuco, com capacidade para 100 leitos e com plenas condições de receber os 40 respiradores para ativação das respectivas UTIs”, fecha a nota.