Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o setor de serviços registrou queda de 0,6% em setembro. Com isso, foi interrompida a sequência de taxas positivas nos cinco meses anteriores. No período, o ganho acumulado ficou em 6,2%. Mesmo com o recuo de setembro, o setor ainda ficou 3,7% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro do ano passado.
No entanto, está 8% abaixo do recorde alcançado em novembro de 2014. O acumulado do ano chegou a 11,4% e o dos 12 meses 6,8%, maior taxa da série histórica, iniciada em dezembro de 2012. Conforme o levantamento, quatro das cinco atividades investigadas pela pesquisa acompanharam a queda.
O destaque ficou com os transportes (-1,9%), que tiveram a taxa negativa mais acentuada desde abril do ano passado (-19%). O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, disse que a alta no preço das passagens aéreas provocou forte influência no resultado.
“O principal impacto negativo nessa queda do setor de serviços veio dos transportes, que foram influenciados pelas quedas no transporte aéreo de passageiros, devido à alta de 28,19% no preço das passagens aéreas, no transporte rodoviário de cargas e também no ferroviário de cargas”, declarou. (De Agência)