O cenário político de Jaguarari, no norte da Bahia, continua tenso. O imbróglio que se tornou a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) pela Câmara Municipal já estaria refletindo negativamente nos serviços oferecidos da Prefeitura. A população da cidade, inclusive, foi às ruas, na última quarta-feira (31/01), em protesto contra a ausência da votação, embora o projeto esteja na Câmara desde novembro passado.
Por outro lado, o grupo de oposição ao prefeito Everton Rocha (PSDB) continua tecendo críticas ao trabalho do Executivo. O gestor vem sofrendo novas acusações por conta do não comparecimento às audiências na Comissão Parlamentar Processante (CPP). Rocha já foi denunciado duas vezes na Casa Legislativa e teria apresentado dois atestados médicos para se ausentar. No entanto, a imprensa da cidade questiona o real motivo da ausência.
Sobre a votação da LOA, a prefeitura conseguiu um mandado de segurança determinando que o assunto seja colocado em pauta e em seguida votado num prazo de 24 horas. A decisão estabelece multa diária de R$ 10 mil aos vereadores ausentes ou que descumpram a convocação. Com essa medida judicial, acontece a suspensão dos trabalhos investigativos da CPP até que seja aprovada a LOA. A bronca continua.