Impasse da Jecana: Radialista Carlos Augusto garante que até o momento ninguém da prefeitura o procurou

por Carlos Britto // 26 de maio de 2014 às 17:47

carlos_augusto (640x409)O radialista Carlos Augusto continua um poço de mágoa. E só piorou. Ele contou a este Blog que a prefeitura, até o momento, não lhe deu qualquer parecer sobre a reunião marcada para a manhã desta segunda-feira (26), a qual decidiria a sorte da tradicional corrida de jegues idealizada por ele, há mais de 40 anos, no povoado do Capim.

Carlos Augusto já não escondia a insatisfação com os R$ 150 mil anunciados pela prefeitura – insuficientes, segundo ele, para arcar com a festa.

O aborrecimento do radialista aumentou ao tomar conhecimento que integrantes da administração municipal foram ao Capim na tentativa de convencer os representantes da associação do povoado a realizar a Jecana sem seu principal articulador.

Ao Blog Carlos Augusto garantiu que se não estiver à frente da Jecana, usará de todos os meios para impedir a prefeitura de utilizar o nome patenteado por ele. E mais: fará com que todos os envolvidos boicotem a Jecana e outro tradicional evento também idealizado por ele: A Missa do Vaqueiro. Os dois eventos já fazem parte do calendário festivo de Petrolina há décadas.

Impasse da Jecana: Radialista Carlos Augusto garante que até o momento ninguém da prefeitura o procurou

  1. Zefa disse:

    Oxi, 150 paus e tá achando pouco? Se quiser fazer e manter a tradição faz até tocando um tamborete, pois a festa só existirá se houver recurso público?

    1. O PREGUNTADOR disse:

      SE A JECANA É TÃO DELE, E SOMENTE DELE ASSIM, COMO TODOS SABEMOS QUE É DE SUA ALTORIA, PQ DEIXOU SE TORNAR DE DOMINIO PUBLICO E PQ NÃO FAZ COM SEU PROPRIO RECURSO

      1. Maria Esse disse:

        Esse PERGUNTADOR não merece nem RESPOSTA………
        AH……… ia me esquecendo……. a palavra Autoria é com U…….

    2. Maria Esse disse:

      Claro ZEFA, você consegue realizar algo sem dinheiro?
      TOCANDO TAMBORETE? me poupe………. aí já é demais…..
      É JECANA corrida de Jegue, não é TERREIRO DE MACUMBA nãooooooooo

  2. Estrela disse:

    Zefa, procure saber as coisas direito, falar é bom, só se for 150 paus como vc fala, não tem dinheiro nenhum, como se faz festa sem dinheiro? me poupe.ainda procura o presidente pra fazer a festa sem Carlos Augusto? ninguem vai a festa tenha certeza.. Carlos Augusto amigão estamos com você.

  3. ESTAMOS DE OLHOS BEM ABERTOS disse:

    Discurso pronunciado pelo Deputado
    GONZAGA PATRIOTA – PSB/PE,
    na Sessão de 13/06/2007.

    Senhor Presidente,
    Senhoras e Senhores Deputados,

    A JECANA DE PETROLINA, SUAS ORIGENS E SUA HISTÓRIA

    Neste final de semana foi realizada em Petrolina, a 36ª Edição da Jecana Oficial do Brasil. O evento aconteceu na comunidade do Capim, distante cerca de 20 km da cidade, rodeada pelos Projetos de Irrigação e integra a programação junina do município de Petrolina.
    A Jecana foi criada no ano de 1972, quando o jornalista Carlos Augusto, lançou a idéia e realizou no dia 23 de Junho, às 8:00 horas na Praça Santos Dumont, em frente ao antigo Aeroporto de Petrolina, depois no Estádio da Associação Rural e agora no Capim. O nome se origina de Gincana de Jegues. Relata Carlos Augusto, que a principal finalidade ao criar a Jecana, era lutar contra a extinção do animal que na época parecia irreversível, em razão do abate pelos frigoríficos para fazer carne de charque.
    O jegue é uma espécie de primo pobre do cavalo, são usados em todo o mundo como meio de transporte de cargas. Eram animais do deserto e viviam em estado selvagem. Estão entre os primeiros domesticados pelo homem. Um jegue vive em média 25 anos.
    O Nordeste tem o maior rebanho nacional e talvez por isso, o animal seja uma “figura” tão característica das áreas secas da região. Lembrado em canções de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião “o jumento é nosso irmão” e “apologia ao jumento” – o jumento, como também é conhecido foi o maior destaque deste final de semanas em Petrolina.
    Lembra Carlos Augusto, que a primeira Jecana aconteceu na administração do então Prefeito de Petrolina Simão Durando, o qual comprou a idéia e então foi realizada a primeira festa, exatamente no São João, durante as festividades juninas. E assim a cultura do povo desta terra passou a ser mostrada, sobretudo aos visitantes. A partir de então o São João de Petrolina deixou de ser apenas a tradicional queima de fogueiras e algumas brincadeiras, para se tornar uma grande atração turística.
    Neste ano, mais de 15 mil pessoas prestigiaram o evento, a expectativa é que aumente a cada ano. Segundo o seu organizador Carlos Augusto, a Jecana de Petrolina irá entrar para o circuito de Jecana do Brasil, como acontece com as vaquejadas.
    A Jecana tornou-se uma festa tradicional, e graças a ela é que mantem viva as tradições do sertão, lutando e defendendo a dizimação do jegue. É lamentável dizer que maior inimigo do jegue é o progresso, pois com ele vieram as motos, substituindo o animal os quais andam soltos as margens das estradas, e muitas vezes causam acidentes com veículos que trafegam pelas pistas.
    Porém, devemos encontrar um meio de preservar a espécie, e que o jegue não seja apenas um animal para participar de Jecanas, mas que possa se reproduzir para fins comerciais, para o abate e que sua carne possa ser comercializada, tanto para o mercado interno, como para o externo. Para isso precisa do apoio e incentivo dos governos do Estado e Federal.
    Preservando o jumento, a Jecana será mantida e continuará a ser uma autêntica festa nordestina, atraindo a participação de muitos criadores de vários estados, em busca de fama para o seu animal e com olho na movimentada bolsa de aposta. A Jecana teve a participação de mais de 35 animais de vários estados do nordeste, e teve uma premiação de mais de 15 mil reais.
    Durante todos esses anos em que foi realizada a Jecana, tivemos jegues campeões com os mais diversos nomes como: Cafuringa, Boneco, Faísca, Balaú, Asa Branca, Guardanapo, Canário, Contrabando e tantos outros.
    O organizador do evento Carlos Augusto afirma que, apesar da Jecana ser uma festa tradicional da cidade, o evento estava ameaçado de não acontecer esse ano, em razão da falta de recursos e de apoio dos órgãos governamentais, especialmente do setor de turismo. Diz ele que além da festa manter a tradição nordestina, também gera emprego e renda para aquela localidade. O mesmo conclama que haja um maior envolvimento dos governos que a esta festa tão alegre, criativa e autenticamente nativa não acabe.
    Gostaria, Senhor Presidente, de primeiro enaltecer o trabalho de Carlos Augusto para a realização da Jecana de Petrolina. Graças a ele, a tradição dessa festa popular é mantida até os dias de hoje. Em segundo, queria fazer um apelo às autoridades municipais, estaduais e federais para atentarem para a importância do evento e buscarem soluções para a sua continuidade.
    Outro aspecto a ser reparado é o preconceito em relação ao consumo da carne do animal. Ao contrário da carne bovina, não há em relação à charque uma fiscalização adequada, nem muito menos uma preocupação das autoridades sanitárias em preservar e divulgar as qualidades da mesma. Como diria o sábio Luiz Gonzaga, o rei do baião, em várias músicas, o jumento é sem sombras de dúvidas uma instituição para o povo nordestino, além, é claro, de ter uma grande importância econômica e cultural.

    Deputado GONZAGA PATRIOTA
    PSB/PE

  4. ESTAMOS DE OLHOS BEM ABERTOS disse:

    O POVO QUER JECANA.LA VEM JEGUE.SEM CARLOS AUGUSTO NÃO TEM JECANA E NEM JEGUE.

  5. Verlania disse:

    ESQUESSA VELHO. NÃO VAMOS GASTAR MAIS NEM UM REAL COM ESSA FESTINHA DE JEGUE QUE SÓ MAUTRATA OS ANIMALS. VAMOS ENVESTIR É NA VAQUEJADA QUE DA MAIS DINHERO E TURISTAS PRA CIDADE. DEPOOIS VEM O MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO!

    1. Lucas Silva disse:

      Festinha cooisa nenhuma isso ali é um festão, no minino vc e parente do organizador da vaquejada que ate pediu pra mudar de data pq o povo preferia jecana do que vaquejada ou vc ja esqueceu isso?
      Aah e vc fala que a jecana maltrata os animais ne e a vaquejada tbm maltrata os animais pense antes de falar as coisas.

  6. Cidadã Petrolinense disse:

    Cento e cinquenta mil reais pra bancar corrida de jumento? e não dá? Não foi pra isso que paguei meus impostos em dia. Sem falar que o jumento perdeu o posto para a moto, cultivar esse negócio de tradição está ultrapassado. Se o dinheiro não dá pra fazer a tal (festa) paciência, fica para o próximo ano. Acho que a prefeitura tem outras prioridades mais importantes onde empregar dinheiro.

    1. Maria Esse disse:

      Cidadâ Petrolinense coisa nenhuma….. duvido….cidadâ forasteira que não conhece a história, a cultura e os costumes de Petrolina. A JECANA é uma tradição, uma homenagem ao Jegue, um animal bem sertanejo que está em extinção. Gastar 8 milhões com Bandas de Forró e cantores de Cachês carissimos é CERTO não é?
      Manter a CULTURA E A TRADIÇÃO é ultrapassado……
      Me causa PENAAAAAAAAAA

      1. Cidadã Petrolinense disse:

        Maria Esse, manter a tradição e a cultura são importantes para o país e o mundo. Só que uma festa que tem dono, é particular,e que está sob ameaça de ser boicotada, tanto ela como a missa do vaqueiro (palavras do próprio dono) cabe aos idealizadores ir atrás de patrocínio no comércio, no governo do estado, entre os que comercializam no espaço da festa, sempre se encontra uma saída. Ah…..ia esquecendo….o acento da palavra cidadã é um TIL e não um acento CIRCUNFLEXO.

        1. Maria Esse disse:

          Excelente Professora de Português, obrigada pela dica.
          O til e o circunflexo ficam na mesma tecla, só que a baixei e apareceu o circunflexo em vez do til……..
          Será que tenho que voltar ao Colégio?

          1. Cidadã Petrolinense disse:

            Quanto a voltar ao colégio fica a seu critério.Só que, ao corrigir o que os outros escrevem, como você fez com o Perguntador, tenha certeza do que está fazendo. E…não sou cidadã forasteira. Abraços.

  7. Pedro Henrique disse:

    O blog devia acrescentar a crítica de Carlos Augusto ao Governo do Estado que prometeu o mundo e os fundos e até agora nada de patrocínio.

  8. laisinha nunes disse:

    R$ 150.000,00 É MUITO DINHEIRO E CARLÃO ACHA POUCO É, DIZ QUE NÃO DAR PARA CUSTEAR TUDO, HORA ENTÃO DIMINUI AS DESPEZAS E FAZ A FESTA COM O QUE TEM. CARLOS AUGUSTO TEM O HORÁRIO DE COMERCIAL MAIS CARO NA RÁDIO GRANDE RIO AM, E TAMBÉM NÃO BAIXA NADA NA HORA QUE O CLIENTE PECHINCHA PARA FAZER COMERCIAL. EU ACHO MUITO DINHEIRO PARA SE FAZER CORRIDA DE JEGUE. TAMBÉM R$ PATROCÍNIO DE R$ 300.000,00 PARA VAQUEJADA É DEMAIS, JULIO LÓSSIO SABE QUE O POVO DAQUI GOSTA MESMO É DE ARRASTAR O PÉ, E NA HORA DA DANÇA SE ESQUECEM DE TODAS AS FALCATRUAS QUE ESSE GOVERNO MUNICIPAL ESTÁ DEICHANDO NA HISTORIA DESSA CIDADE.

  9. Maria disse:

    Eita povo burro que não sabe ler! R$ 150.000,00 é em forma de infra-estrutura, palco, banheiros químicos etc. Não é em dinheiro vivo não. Agora, Carlos Augusto poderia usar de seu prestígio e conseguir patrocínio junto a iniciativa privada. Quando se quer faz.

  10. Maria disse:

    Mesmo assim R$ 150.000,00 ou R$ 300.000,00 é muito dinheiro para investir em duas festas. Enquanto que a saúde está um caos.

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