O presidente do Sindicato das Trabalhadores Assalariados Rurais de Petrolina (STR), Francisco Pascoal (Chicou/foto), afirmou que a classe continua em estado de greve. Ele lamenta a medida tomada pelos trabalhadores da fruticultura irrigada, mas o impasse com a classe patronal em avanços conquistados em outras convenções coletivas unificadas, e debatidas na negociação atual, levou as entidades representativas da classe a deliberar pelo estado de greve.
“Estamos encontrando resistências em avanços importantes e necessários para os trabalhadores e trabalhadoras das fazendas e empresas produtoras da maior riqueza de nossa região, que é a fruticultura. Começamos a dialogar no final do ano passado, apresentamos nossa pauta de reivindicação e os patrões optaram por endurecer e retroceder em avanços já conquistados. Assim a opção foi pelo estado de greve. Frisamos que continuamos abertos a um entendimento com a classe patronal, para o bem de nossa produção e de quem faz essa riqueza acontecer, que são nossos companheiros e companheiras trabalhadoras e trabalhadores do campo”, salientou Chicou.