Com mais de 40 anos de fundação, a Escola Pacífico da Luz – que faz parte da rede estadual em Petrolina – corre o risco de interromper suas atividades por conta de um impasse entre a prefeitura municipal e o Governo de Pernambuco. Em virtude do problema, um grupo de estudantes e professores da unidade foi à sessão plenária da Câmara de Vereadores, nesta terça-feira (4), pedir apoio aos representantes do Legislativo para interceder na questão.
De acordo com o integrante da bancada de oposição, vereador Ronaldo Silva (PSDB), a prefeitura “quer fazer pressão psicológica” na comunidade escolar da Pacífico da Luz ao solicitar a devolução do imóvel (que pertence ao município). O detalhe é que existe um contrato celebrado entre as duas partes, em vigência até o ano de 2028, mas a gestão quer retomar o prédio com apenas nove meses de contrato firmado.
Outro oposicionista, Marquinhos do N4 informou que o Estado paga o valor mensal de R$ 11 mil ao município para manter o estabelecimento. Ele disse não acreditar que o prefeito Simão Durando queira deixar centenas de estudantes no prejuízo. “Quebrar o contrato vigente seria uma maldade com os estudantes. Aqui não estamos defendendo cores partidárias. Vamos nos unir para lutar pelos alunos dessa escola, que tem um dos maiores IDEBs de Pernambuco e de lá saíram alunos que se formaram depois advogados e médicos”, ponderou.
O líder do governo, vereador Diogo Hoffmann (UB), reconheceu que a reivindicação do grupo de alunos e professores da Pacífico da Luz é legítima. Hoffmann lembrou, inclusive, que sua esposa e o irmão dela estudaram na escola, e ele próprio jogou futsal na quadra da unidade algumas vezes. Mas, segundo o governista, essa questão passa pela governadora Raquel Lyra, já que o Estado é o responsável pela manutenção do estabelecimento. Hoffmann disse ainda que na próxima sessão apresentará um requerimento cobrando da gestora uma solução para o impasse. “Se a governadora não vai participar da discussão de como vai resolver o problema de uma escola estadual, eu tenho uma sugestão: vamos passar o orçamento da educação (estadual) que é gasto em Petrolina para o prefeito Simão Durando, para a secretária Rosane (Educação), porque aqui a gente sabe fazer educação”, declarou.
Pense num discurso partidário esse de Diogo hoffmann, tratando a educação por partido,
Também assim como ele mencionou, chegando mais recurso, tudo fica resolvido né
Aqui em Petrolina a educação é tratada como fonte de renda para determinados grupos políticos. Observem os exemplos das escolas Emaaf, Estadual, Paul Harris, Polivalente, entre outras muitas, que os prédios foram edificados com dinheiro público, os terrenos não custaram um centavo sequer para os ‘donos’, e, os aluguéis são embolsados mensalmente e fazem o meio de vida de pessoas gananciosas nessa cidade. Aí dizem que fazem a melhor educação do estado. Pra eles……
A coisa semi-publica, de interesse privado. Tem sustentado alguns por décadas.
Esse vereador é um exemplo de retrocesso. Aqui vocês sabem fazer educação de mentirinhas. A secretaria de educação é um palanque do grupo. Ali, a secretária Rosane e a Manuella têm mais tempo de foto nas redes com o prefeito e o tal grupo, que trabalhando. Aliás, devem este ano, como nos demais utilizar, na verdade, obrigar a máquina pública, os cargos de confiança, para fazerem campanha depois do expediente escolar
A falta aos atos é tirada com uma self geral no final do evento. O que esse bando da secretaria não faz para permanecer na mamata e nunca mais voltar para a sala de aula. E os contratos temporários vencidos, mantidos pela prefeitura, na secretaria de educação. Muitos professores não estão tendos os contratos rescindidos, mesmo após vencidos. É só politicagem e educação de mentirinhas.
O Estado não abriu uma única nova escola no município faz muitos anos e não quer abrir fecha vagas e não quer devolver ao município que está expandindo a rede de escolas, ampliando e reformando para as comunidades. Pressão é levar os estudantes que não estão envolvidos no embrólio para gerar comoção. Tem coisa errada aí viu.