O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) decidiu embargar o leilão da Fazenda Mariad-1, em Juazeiro (BA). O pedido foi feito ao órgão federal pelo deputado estadual e vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Roberto Carlos. O parlamentar, por sua vez, atendeu a um apelo do vereador de Jaguarari, no norte do estado, Lourival Almeida (o ‘Louri’).
Segundo Roberto Carlos, na fazenda funciona a Associação do Movimento dos Colonos Excluídos (AMCE), que existe desde 2012 e conta com 70 associados. Cerca de 40 famílias residem no local.
“Precisamos desenvolver políticas que garantam o assentamento rural, possibilitando a sustentabilidade e viabilidade econômica. Na Fazenda Mariad-1, as famílias vivem da agricultura familiar, chegando a comercializar alguns dos produtos produzidos na fazenda, como goiaba, melão, maracujá, cebola e alface, no Mercado Produtor, em Juazeiro”, disse. O embargo tem o objetivo de garantir instrumentos fundiários adequados à AMCE, gerando trabalho e produzindo alimentos. (foto/arquivo Blog)
A preocupação do deputado possui apenas uma finalidade: a política. Sem dúvida alguma, ele sabe que a Fazenda Mariad seria leiloada para que fossem pagos os créditos trabalhistas de milhares de pessoas que foram dispensadas de seus vínculos de emprego sem ao menos receberem suas verbas rescisórias no ano de 2007 e 2008. O benefício da arrematação do bem atenderia a, repito, milhares de pessoas, e não apenas a 40 famílias.
colonos excluídos??? desculpa mais a produção deles esta longe de pequenos produtores, essas terras deve ser vendidas para paga os funcionários que saiam sem recebe nada.
Acompanhei todo o movimento. Vi quando atearam fogo em pneus. Vi quando invadiram a terra que era daquele traficante. O que está acontecendo (como em todo movimento dos sem vergonha) é que querem as coisas de graça! Não querem pagar IPTR e quaisquer outras taxas e tributos. A forma que tratam os trabalhadores rurais que são contratados para trabalhar lá nesta fazenda tem de ser fiscalizada pois, do meu ponto de vista, beira o escravismo em certas circunstâncias.
Esse Roberto Carlos (que conseguiu não ser processado pelo Roberto Carlos – cantor – por uso indevido do nome – pois foi assim que conseguiu se eleger) está fazendo com que “amigos beneficiados” continuem “beneficiando” seu mandato eleitoral.
é uma vergonha.
tantas empresas que querem se instalar e pagar os impostos direitinho e esse pessoal, parece que não está nem aí com a atual situação do país que está exigindo dignidade nas coisas públicas.
Eu acho que esses ultimos comentarios. E da gangue de advogados que inclui a outra gangue de politicos e empresarios corruptos da região tô ligado