Gestores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Pernambuco, nas unidades localizadas no Recife e em Petrolina, receberam no dia de ontem (16) representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Na ocasião o MST entregou uma pauta com os pontos de reivindicações locais e nacionais, já que as ocupações fazem parte de uma jornada de luta do Movimento em âmbito nacional.

Entre os pontos apresentados estão a recriação da Superintendência do Médio São Francisco (em Petrolina), garantia de CAF para as famílias assentadas, regularização sobre famílias que ainda estão fora da Relação de Beneficiários (RB) dos assentamentos, aplicação de créditos, investigação de empresas que foram cadastradas para construção de casas e ainda não entregaram as habitações, levantamento de demanda para a construção de novas casas, assistência técnica para as famílias assentadas, retorno de vistoria em novas áreas para criação de assentamentos e novas turmas de Pronera.

Após reunião, ficou acordado que algumas vistorias de avaliações irão ocorrer até dezembro. Um planejamento de aplicação de novos créditos foi enviado ao gabinete da autarquia em Brasília para analisar a viabilidade ainda neste ano. Vale ressaltar que o orçamento aplicado este ano foi pactuado em 2022 – ou seja, em outro governo – e não estavam previstas aplicações de créditos nem aumento de seu valor.

Sobre a recriação da Superintendência do Médio São Francisco, já foi realizado um estudo de viabilidade e entregue à Casa Civil para minuta do decreto de criação assinado pelo presidente Lula. Com os encaminhamentos, os movimentos desocuparam as sedes do Incra PE, que retorna ao seu serviço de atendimento ao público normalmente a partir desta terça-feira (17).