Representantes da indústria farmacêutica defenderam na última quarta-feira (11) a redução dos impostos sobre medicamentos produzidos no Brasil. O assunto foi abordado em audiência pública da comissão especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 491/10, que proíbe impostos sobre alimentos, remédios e fertilizantes.
De acordo o presidente-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos de São Paulo (Sindusfarma), Nélson Mussolini, a França cobra 2,1% de impostos sobre medicamentos, enquanto, no Brasil, o valor é de 33,9%. “É imoral”, afirmou.
O presidente da comissão, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), também destacou a elevada carga tributária sobre o produto. Ele apontou que os remédios veterinários são mais baratos do que aqueles produzidos para o consumo humano. “Se você entrar latindo ou mugindo, vai pagar menos. O medicamento é algo essencial, diferentemente de carros e caminhões; por isso, é preciso zerar os impostos dos remédios”, defendeu o parlamentar. (Fonte/foto: Agência Câmara)
Querem mais? Já tem desoneração da folha salarial, o que quer dizer: não pagam os encargos tributários relativos a folha de pagamento, com essa desoneração o consumidor final não recebeu nenhum benefício, o governo federal é quem arca com os custos para não prejudicar o trabalhador, agora querem impostos zero e o consumidor não vai ter nenhum benefício disso, porque vão somente aumentar os lucros deles e muitos vão mandar o dinheiro para fora do país e não investir em nada aqui.