A inflação para a população de baixa renda fechou 2009 com alta acumulada de 3,69%, abaixo da taxa de 7,37% registrada no ano anterior, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa também ficou abaixo da verificada para o conjunto da população (calculada pelo IPC-BR), que verificou alta de 3,95% no mesmo período.
Em 2009, a principal contribuição para a taxa acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que calcula a variação de preços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos, partiu do grupo habitação, que respondeu por 41% da variação do índice nos últimos 12 meses, impulsionado pela alta de 6,69% no aluguel residencial e de 11,57% no gás de botijão.
A maior alta, no entanto, foi acumulada pelo grupo despesas diversas, cujos preços subiram em média 13,84% no ano passado. Já os alimentos acumularam variação de 1,52% no mesmo período.
Na passagem de novembro para dezembro, a taxa do IPC-C1 recuou de 0,23% para 0,16%, puxada pelos preços dos alimentos, que tiveram queda de 0,16%, seguindo uma alta de 0,40% no penúltimo mês do ano.
Uma desaceleração maior do indicador de inflação foi contida pelo aumento das taxas dos grupos vestuário (de 0,98% para 2,17%), saúde e cuidados pessoais (de -0,44% para 0,18%), despesas diversas (de -0,04% para 0,36%), habitação (de 0,18% para 0,25%) e educação, leitura e recreação (de 0,05% para 0,08%).
Já a taxa do grupo transportes repetiu a registrada em novembro, de 0,01%.
Nunca se fez tanto pelos menos favorecidos como ocorre no governo Lula. Por isso, para dar continuidade às atividades voltadas para o social é que o projeto Minha casa, minha DILMA é prioridade para todos os brasileiros, em 2010.