Em Jaboatão dos Guararapes (PE), no Grande Recife, cinco partidos de oposição ao prefeito Mano Medeiros (PL) protocolaram denúncia, ontem (8), junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), acerca dos sucessivos pedidos de empréstimo por parte da prefeitura – alguns em pleno ano eleitoral, que estão por resultar no endividamento da administração pública municipal. A peça, apresentada à Promotoria de Defesa da Cidadania do Jaboatão, conta com a assinatura de representantes do PT, PV, PCdoB, PRTB e MDB.
De acordo com o documento, apesar de a prefeitura contar com previsão de arrecadação de Receita Corrente Líquida (RCL) referente ao exercício financeiro de 2023 no valor de cerca de R$ 2,3 bilhões, conforme dados do portal da transparência do município, o atual gestor tem tentado contratar um montante de R$ 220 milhões em empréstimos junto à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil.
As siglas de oposição alertam, ainda, para a soma de R$ 216 milhões contratadas na gestão do ex-prefeito Anderson Ferreira (PL), padrinho político de Mano Medeiros, que, à época, ocupou os cargos de secretário municipal, chefe de gabinete e vice-prefeito.
O grupo afirma que as gestões de Anderson Ferreira e Mano Medeiros, juntas, operacionalizaram, até o momento, a quantia de R$ 436 milhões em empréstimos, que custará aos cofres públicos da prefeitura, juros de mais de R$ 200 milhões. Ao todo, o comprometimento da receita do município pode chegar a R$ 636 milhões. O Blog reserva o espaço à prefeitura sobre o assunto.
E quando um ex-presidiário, reincidente, endivida todo um País, a quem recorrer?
Srs leitores. No meu humilde entender, pois, não sou formado em administração pública afim, em bacharel em direito, mas, no nosso país é varonil, quem/quando ocorreu penalidades, para quem contraiu dívida, endividando ainda mais, o Município? Primeiro, para que isso ocorra, o executivo, no documento enviado para a Câmara Municipal, fundamenta e este, por ser representante da sociedade, autoriza ou não, tal empresto, junto ao banco
Se os vereadores de Petrolina não fossem empregados do prefeito, fariam a mesma coisa, pois esta é também a situação da cidade. Por isso, hoje vivemos na cidade mais cara do Brasil, que de forma avançada, vem sendo dividida. Uma parte dos milionários, narcotraficantes e lavadores de dinheiro que operam na cidade; do outro, o povão, o qual é submetido aos mesmos preços que a turma antes citada. A cidade vai ficando cada vez mais dividida, com uma frota de escolas montadas para a burguesia e as escolas públicas para os pobres, escolas que soltam dados mentirosos sobre os alunos, que passam de ano sem saberem praticamente nada. Cidade dos aluguéis mais caros, do país, cuja gasolina dispensa comentários. Isso tudo levará a cidade a ser uma das piores do futuro. A ganância só produz desgraça. Petrolina: cidade da ganância.
Veja como as coisas estão. Sempre foi ato considerado normal o município contrair empréstimo para fazer investimento. Desde que tenha capacidade financeira para tanto e seja autorizado pela Câmara. Há outros requisitos a serem cumpridos. A capacidade financeira é analisada pelo Banco Central para dizer se o município pode ou não. No Brasil virou moda a oposição perder e recorrer à justiça. É uma paulada de interferência em outro poder. Fica difícil de se entender.