A Câmara de Vereadores de Jaguarari, no norte da Bahia, cassou na segunda-feira (4), pela terceira vez, o mandato do prefeito Everton Rocha. Ele já havia sido cassado em 21 de fevereiro, mas conseguiu suspender o processo via liminar. Em 29 de março, uma denúncia de fraude em licitação, protocolada por um funcionário da prefeitura, respaldou a segunda cassação, que após liminares de ambas as partes, manteve o gestor fora do cargo. Antes da conclusão da segunda denúncia, uma terceira deu entrada na Câmara, desta vez assinada pelo capitão da reserva da Polícia Militar, Jânio Pimentel, esta que teve a conclusão ontem.
A sessão durou cerca de sete horas, isso devido a duas interrupções dos trabalhos: uma solicitada pelos integrantes da Casa e a outra em decorrência da crise de hipertensão do vereador Louri da Barrinha, no momento em que se pronunciava na Tribuna.
Votaram a favor d a cassação: Neném do Catuni, Franco Melo, Zé Galego, Budé, Josimar Zuza, Val, Marcos Quito, Paulinho Morgado, William Rogers e Márcio Gomes.
Os vereadores Reges do Joel e Dourival Borges, se ausentaram da votação. Já o vereador Louri da Barrinha, por motivos de saúde precisou se fazer ausente.
A situação política e jurídica de Everton Rocha se complica, uma vez que agora possui três cassações de mandato e um afastamento de 180 dias, acatado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a pedido do Ministério Público Estadual (MPBA). A cassação de ontem divide opiniões por se tratar de um processo contra um gestor sem o exercício do mandato. Fontes ligadas a Everton Rocha garantem que o procedimento da Câmara será dado como nulo. (Com informações do site Jaguarari Online)