João Henrique volta a responsabilizar PT e Wagner por rompimento

por Carlos Britto // 21 de dezembro de 2008 às 20:50

prefeito João Henrique (PMDB), em entrevista ontem à uma emissora de televisão, voltou a polemizar sobre a relação PT x PMDB. Entre outros assuntos ele falou sobre o comentário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva referente ao metrô, que em sua opinião foi mais do que natural. No entanto, aproveitou a brecha para destacar que quando se tornou gestor apenas 3% das ações haviam sido concluídas e agora já chegam a 97% sob a sua responsabilidade. Por tabela, prometeu concluir as obras até junho ou julho do próximo ano. “Me senti fortalecido, já que o presidente demonstrou a mesma indignação com a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de mandar cortar o repasse de recursos para um dos consórcios da obra”, comemorou.
Na verdade, Lula teria externado um incômodo que também é dele em relação ao Tribunal de Contas da União (TCU, “que ameaça não repassar parte do recurso previsto, com base em indícios de irregularidades por parte do consórcio responsável pelas obras”, complementou.
Em relação à aliança entre as duas siglas e o rompimento anunciado pelo governador do Estado, João Henrique colocou a responsabilidade no PT e em Jaques Wagner. Ele ainda negou que os dois não tenham conversado durante a inauguração do busto de Símon Bolivar, realizada esta semana na presença do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
“Nós conversamos sim na inauguração, foi uma conversa institucional. Não teve esse rompimento não. O que aconteceu foi que o governador teve um candidato desde o primeiro turno. Salvador teve uma disputa muito acirrada. A mais acirrada dos últimos 10 anos. Então o afastamento vem de lá atrás”. Contudo, defendeu que o seu partido faça oposição ao governador na Assembléia Legislativa. “Essa seria uma posição coerente, na medida em que o PT já anunciou que fará oposição severa na Câmara Municipal de Salvador ao meu governo”, afirmou.
O peemedebista falou ainda que Salvador é a última capital do País em receita pública per capita . Garantiu ainda que a junção das secretarias e a desocupação de imóveis são medidas de economia. “A diminuição do número de cargos comissionados é outra medida de contenção de despesas”. (Por Fernanda Chagas) 20

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