Jornalista dispara críticas contra Samu de Juazeiro

por Carlos Britto // 04 de junho de 2014 às 10:32

Aborrecido com o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) em Juazeiro, o jornalista José de Oliveira decidiu compartilhar suas críticas com o Blog no intuito de reforçar o que considera “um descaso”, após um fato ocorrido com a sua mãe.

Confiram:

SamuOlá, sou José de Oliveira, jornalista, morador da Rua Primeiro de Maio, no bairro Itaberaba, em Juazeiro, e vou (tentar) ser breve na minha nota de repúdio contra o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Bem, na madrugada desta terça-feira (03/06), vivenciei, juntamente com dois irmãos, além de meu pai e minha mãe, um momento bastante ruim. A minha genitora, Francisca Maria Oliveira, de 60 anos, sentindo fortes dores devido a um problema de cálculo renal (conhecido popularmente como pedra nos rins), por volta de meia-noite, acordou sentindo umas “pontadas” na região lombar. Agoniada, ela levantou e tomou um medicamento que lhe foi receitado no Hospital Regional da cidade, no último domingo (1º de junho), quando começou a sentir os primeiros sintomas.

Cerca de uma hora depois de tomar a medicação, a dor não passou e ela, já sem aguentar, não conseguia ficar deitada, pois esse tipo de dor é forte e provoca inquietação e náuseas. Quase chorando, ela, de cinco em cinco minutos, corria para o banheiro, onde vomitava, vomitava e vomitava. Decidimos então levá-la ao Hospital Regional. Como estávamos sem nenhum veículo disponível no momento, resolvemos solicitar uma ambulância do SAMU. Tolos, isso que somos. Foi tempo perdido!

Primeiro falamos com uma atendente, ela solicitou o nome da paciente, perguntou o que minha mãe estava sentindo e depois passou a ligação para uma médica. A profissional perguntou novamente quais eram os sintomas e qual tinha sido o remédio que minha mãe tinha tomado. Novamente explicamos tudo, que ela estava sem aguentar e que estava vomitando muito. A médica, sem informar se ia ou não enviar uma ambulância, apenas disse para ela aumentar a dosagem do medicamento e esperar passar. Caso não passasse, a gente podia ligar novamente que eles enviariam uma equipe.

Não seguimos a orientação da médica, visto que a medicação tinha sido passada por outro profissional e que não sabíamos qual seria a reação provocada pelo aumento da dosagem do mesmo.

Sem a ambulância para encaminhar minha mãe ao hospital, resolvemos acordar um vizinho (que ia levantar cerca de duas horas depois para ir trabalhar) para que ele a levasse em seu carro. Ele, na maior sensibilidade e gentileza, acordou e levou minha mãe ao hospital, onde ela foi medicada e cerca de duas horas depois já estava em casa, sem sentir dores.

Quanto ao SAMU? Nota zero! Descaso total!

José de Oliveira/Jornalista-Juazeiro (BA)

Jornalista dispara críticas contra Samu de Juazeiro

  1. Dreda disse:

    Não vejo erro na atitude do SAMU. SAMU não é carro particular, é para emergências de toda a cidade. A médica recomendou que se tomasse novamente a medicação, e que caso não melhorasse, iria buscá-la. A médica sabe se pode ou não aumentar a dose do medicamento. Algumas pessoas acham que a saúde pública é grátis, e não é. Tudo tem um custo, e o atendimento precisa ser racionalizado, sob pena de faltar carro em uma emergência mais grave.

  2. Snoop disse:

    Consulta médica por telefone. Essa é nova!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários