Jovens viciados da Praça Dom Malan: Realidade longe do fim

por Carlos Britto // 07 de janeiro de 2010 às 14:46

Não é de hoje que a Praça Dom Malan, nas imediações da Concha Acústica, transformou-se em cenário de jovens e crianças viciados em produtos químicos.

Muitos desses jovens cheiram cola de sapateiro em plena luz do dia e fazem uso de certas drogas à noite, sem ser incomodados.

Ao contrário. Eles incomodam quem costuma frequentar a igreja Catedral para fazer suas orações habituais ou assistir às missas de domingo, pedindo dinheiro às pessoas para sustentar o seu vício. Uma realidade que, infelizmente, parece longe de ter fim.

Jovens viciados da Praça Dom Malan: Realidade longe do fim

  1. www.radiowebjuazeiro.com disse:

    Petrolina já não suporta mais esse tipo de comportamento. Alguém precisa tomar uma providência contra o comportamento desses jovens.
    Com a palavra: as autoridades.

  2. pedro caldas disse:

    Parabens a equipe do blog que levanta um caos aos olhos de toda sociedade petrolinenese e que as autoridades constituidas não tomam nenhuma providencia. Petrolina tem algumas casa de recuperação para dependentes quimicos e não entendo a falta de uma ação veemente da policia civil ou militar e até mesmo da tão falada e propagada secretaria de segurança municipal com os moldes de Bolgotá/Colômbia. É constante alguns jovens usando toxicos acompanhados de garotas(adolescentes) na mediação da cadetral cartão postal de nossa querida Petrolina. Pergunto será se alí não está sendo um ponto de comercialização do CRACK? Por favor é preciso fazer alguma coisa.

  3. sapao disse:

    cadê o SEDEST, MPE,Conselho Tutelar.
    Com a palavra: as autoridades.

  4. Saco cheio disse:

    Ando muito pela cidade e já postei, outras vezes, esse mesmo comentário.

    Locais onde são comuns ver usuários de drogas a qualquer hora do dia, deve ter alguém vendendo por perto :

    Campo de futebol do Parque Municipal, Descida da Orla (Próximo de onde ficava a Guarda Municipal) , Escadaria que dá acesso ao rio ( atrás do Barretus Grill) , Monumento do Trevo, Praça Dom Malam (em frente ao Palácio Episcopal) , Praça da Matriz, Feira da Areia Branca, Lagoa de Mané dos Arroz. Em todos esses lugares eu já vi gente usando e vendendo crack em plena luz do dia.

  5. Paola disse:

    Cadê a Vara da Infância? A Promotoria, o Conselho Tutelar? Cadê a iniciativa do poder público?
    É coisa antiga aqui na cidade os menores espalhados pelas ruas, a engaxar sapatos, a esmolar e quem sabe, cheirar um loló daqui, fumar uma pedinha de crack acolá e se der ainda cometer pequenos furtos.
    Pelo visto todos estão cegos e de mãs atadas.

  6. galdino neto disse:

    O mais assustador é que vejo crianças utilizando drogas. Crianças, as quais, para sustentar o vício, cometem pequenos furtos. Onde anda os pais dessas crianças? Essas crianças não foram geradas por uma árvore. São, infelizmente, os futuros clientes do sistema prisional. Um futuro cidadão, que poderia ser útil à sociedade na sua fase produtiva, torna-se um peso para sociedade, dentro de um sistema penitenciário falido, que não recupera ninguém. A presente criança viciada, que hoje comete pequenos furtos, amanhã poderá cometer “grandes” crimes. Muitas dessas crianças não sabem nem quem são seus pais mas, por outro lado, muitas outras dessas crianças possuem pais sim e sabem quem o são. Embora carentes materialmente, mas possuem. O problema é que esses pais não dão muita importância a elas. Muitos desses pais também são viciados, alcoólatras ou narcodependentes ou vivem , como se diz, “no mundo do crime”.É preciso que haja atitude, pelo menos no sentido de se proteger essas crianças, de forma que esses pais sintam o peso da responsabilidade de cuidar de seus filhos. Quem coloca filho no mundo, pobre ou não, tem que criá-los. Nesses tempos, onde os métodos anticoncepcionais estão cada vez mais baratos, alguns até são distribuídos gratuitamente, ainda há famílias que enchem a casa de filhos, sem poder sustentá-los. O destino de muitos desses filhos é a rua. Na rua, sem perspectivas, sem escola, só restam as drogas, o crime, a cadeia e a morte. Abandono material é crime, previsto no artigo 244 do Código Penal. De acordo com o artigo 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) “aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais” . A Lei existe. Se é cumprida ou não, é uma discussão para outras “instâncias”….

  7. SÉRGIO disse:

    VEJO TODO RECLAMAR, MAS FAZER ALGUMA COISA NINGUEM FAZ. É CERTO QUE AS AUTORIDADES TEM QUE FAZER ALGUMA COISA, MAS NÓS COMO CIDADÃOS E SERE HUMANOS DEVEMOS FAZER A NOSSA PARTE, POR QUE NÃO LEVA-LOS PARA UM CENTRO DE RECUPERAÇÃO? HOJE MESMO VOU PASSAR LÁ E LEVAR UMA CONVERSA COM ALGUNS DELES.

  8. Dignidade Urgente disse:

    Eu faço a minha parte, pago impostos. Quem precisa agir são os poçíticos que ganham para organizar a cidade e representar o povo e não resolvi um problema tão sério que nem esse. Eles também tem filhos e netos, deveriam pensar no futuro deles. Espero que não deixem a cidade se transformar numa Rio de Janeiro da vida, sem controle.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários

  1. Como teria votos se o próprio Guilherme tem pouca representatividade. No mais, o vereador é de pouco trato. Ignorante na…