Juazeiro e Curaçá realizarão consulta pública para criação de Área de Proteção Ambiental da ararinha azul

por Carlos Britto // 24 de julho de 2017 às 21:00

Os municípios de Juazeiro e Curaçá, no norte da Bahia, realizarão esta semana uma consulta pública para apresentar a proposta de criação da Área de Proteção Ambiental (APA) e Refúgio da Vida Silvestre da Ararinha Azul. A primeira consulta acontecerá neste sábado (29), às 8h, na Escola Municipal Santo Antonio (Rua 2, NH-3), Distrito de Itamotinga, na zona rural de Juazeiro. A outra será na próxima segunda-feira (31), às 14h, no Teatro Raul Coelho, em Curaçá.

As consultas estão sendo feitas pelo Projeto ‘Ararinha na Natureza’ e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO).

A região que compreende os dois municípios e adjacências é considerada altamente prioritária para a conservação, devido ao número de espécies que só ocorrem por lá (endêmicas) e estão ameaçadas de extinção. Daí a proposta para a criação de Unidades de Conservação Federal (UCFs) da ararinha-azul. O objetivo principal é de suportar os projetos de recuperação da espécie e possibilitar o incremento da qualidade de vida local. Uma APA de aproximadamente 120 mil hectares e um Refúgio de Vida Silvestre (Revis) de aproximadamente 30 mil hectares irão abranger os riachos próximos à Fazenda Concórdia, onde será realizada a reintrodução da ararinha-azul.

Na APA, de uso sustentável, será priorizada a manutenção das atividades produtivas de maneira sustentável. A área inclui parte da Serra da Natividade e a Serra da Canabrava, próximas aos distritos de São Bento e Patamuté, além de trechos dos riachos Barra Grande e Melancia.

Programas

Nesta Unidade de Conservação (UC) será priorizada a proteção da natureza e o uso das terras pelas comunidades tradicionais de maneira sustentável, por meio de garantia da chegada de programas governamentais sociais como o Bolsa Verde, o Pronatec, Programa Primeira Agua, Água para Todos – dentre outros. Isso tudo para melhorar as técnicas produtivas, a renda das pessoas e assim diminuir a pressão de uso de recursos naturais que contribuem com a degradação ambiental local. Além disso, o zoneamento e o plano de manejo da UC irão disciplinar o processo de ocupação, infraestrutura e empreendimentos no local. As informações são da assessoria. (Foto/arquivo reprodução)

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