As informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI/Seplan), referentes ao mês de maio deste ano, apontam que a Bahia contabilizou um saldo positivo de 8.205 postos de trabalho com carteira assinada. Com esse resultado, o estado ocupou a primeira posição na Região Nordeste e a quarta no Brasil. Na análise municipal, em maio os municípios de Juazeiro (com 1.920 novos postos), Lauro de Freitas (com 1.363) e a capital Salvador (814) se destacaram na criação de novas oportunidades de trabalho formal na Bahia.
Depois da Bahia, os oito estados que apresentaram saldos positivos foram Ceará (3.178 postos), Piauí (719 postos), Maranhão (696 postos) e a Paraíba (313 postos). Entre os estados que geraram saldos negativos estão Pernambuco, que teve o menor saldo do mês (-10.706 postos), seguido de Alagoas (-8.580) Sergipe (-524) e Rio Grande do Norte (-406). O saldo registrado na Bahia se situou em um patamar superior ao contabilizado em igual período de 2013, com 4.568 postos, e superior ao mês de abril deste ano (1.854), incluindo as declarações fora do prazo.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a Bahia apresentou um saldo de 25.093 novos postos de trabalho, isso levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. O resultado fez com que a Bahia se consolidasse ainda mais na liderança de geração de empregos no nordeste.
Setorialmente, em maio, na Bahia, o setor com maior saldo positivo foi o de serviços, com 4.044 postos, seguido pela agropecuária (3.452 postos), e indústria de transformação (1.360) em terceiro lugar. Em quarto lugar ficou o setor de comércio e administração pública. Os setores que registraram saldos negativos foram o de construção civil, serviços industriais de utilidade pública e extrativa mineral.
No acumulado dos cinco primeiro meses do ano, dos oito setores de atividade, quatro registram saldos positivos. O que teve maior saldo acumulado foi o de serviços (15.449 postos) seguido pela agropecuária (7.401), indústria da transformação (3.802 postos) e administração pública (819). Entre os que apresentaram saldos negativos, no acumulado do ano, está a construção Civil, comércio, serviços industriais de utilidade pública e a extrativa mineral. (Foto/reprodução)
Pesquisei no Caged, e lá diz 21 mil, e não 25 mil.