De acordo com um novo relatório publicado em abril de 2023 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 17,5% da população adulta – em torno de uma em cada 6 pessoas em todo o mundo – sofre de infertilidade. Esse problema é caracterizado pela dificuldade de uma mulher em engravidar de forma natural após 12 meses de tentativas sem sucesso até os 35 anos. Mas, esse tempo cai para 6 meses se o casal apresentar algum fator conhecido relacionado a dificuldades de engravidar como endometriose, ovários policísticos e outros. Entre 35 a 40 anos, considera-se que depois de 6 meses de tentativas, e a partir de 40 anos deve procurar imediatamente um especialista em reprodução humana.
As causas de infertilidade são diversas e podem atingir igualmente homens e mulheres, sendo a principal a idade avançada (a partir dos 35 anos).
No Brasil, cerca de 8 milhões de pessoas são inférteis. Outro fato preocupante é que um estudo apresentou dados alarmantes sobre a saúde feminina. Segundo a pesquisa, 91% das mulheres em idade fértil afirmaram nunca ter realizado o teste de avaliação da reserva ovariana; já 45% das entrevistadas desconhecem a existência de exames para esse fim.
Ações
Visando a mobilizar a sociedade e dar visibilidade e voz a milhões de brasileiros que sofrem com a infertilidade que provoca impacto severos na saúde física, mental e emocional dos casais diagnosticados, bem como conscientizar a população a respeito das doenças que podem ser causadoras de infertilidade, a Clínica de Reprodução Humana de Petrolina, pioneira nos tratamentos de infertilidade desde baixa complexidade (coito programado, inseminação artificial) à alta complexidade (fertilização in vitro) lançará neste mês de junho junho diversas ações, inclusive subsidiando exame e dando condições especiais para realização de exames importantes com vistas à investigação da infertilidade. Mais do que isso: exames que buscam avaliar a reserva ovariana da mulher como Ultrassonografia para Contagem de Folículos Antrais e o Hormônio Anti Mulleriano.
Com o resultado, a mulher poderá fazer o planejamento reprodutivo considerando o congelamento dos óvulos. “As mulheres cada vez estão decidindo ter filhos tardiamente, sendo que depois dos 35 anos a qualidade e quantidade dos óvulos diminui drasticamente. É importante que o ginecologista, nas consultas de rotina, perguntem a suas pacientes: ‘você pretende ter filhos? Quando?’, e solicitar esses exames, pois me deparo diariamente com mulheres que sequer tinham conhecimento e são bem arrependidas por não terem feito o planejamento reprodutivo”, explica o médico especialista Dr. Antonio Ribeiro.
