O famigerado K1 – taxa d’água paga pelos produtores do perímetro de irrigação Senador Nilo Coelho – pode virar tema de audiência pública na Casa Plínio Amorim.
Pelo menos é isso que pretende o vereador Elias Jardim (PP), o qual disse ontem (11), durante sessão plenária, que vai convocar à Casa o atual titular da 3ª Superintendência Regional (SR) da Codevasf, João Bosco Alencar.
Segundo Elias, o valor do K1 atualmente é de R$ 400 por mês. “Já tem produtor enquadrado na justiça porque não consegue pagar”, lamentou o vereador, que sugere o parcelamento e desconto das dívidas dos 2,4 mil produtores do perímetro.
Mesmo ciente de que a 3ª SR Codevasf não tem autonomia para decidir sobre a questão, Elias justificou que a vinda de Alencar à Casa seria importante para dar mais detalhes sobre o assunto. Ouviu, no entanto, da colega Cristina Costa (PT) que incluísse também, no seu requerimento, a presença dos deputados federais da região.
Decreto
A vereadora, inclusive, revelou que os produtores estão pagando duplamente a taxa, porque quando adquirem o lote o K1 já está incluído. Dizendo ser inadmissível a situação, ela informou que vai propor ao superintendente regional uma reunião com a presidência da Codevasf no intuito de levar o assunto ao ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira. A vereadora justificou ter tomado conhecimento de que caberia ao ministro baixar um decreto extinguindo a cobrança.
Um dos representantes da área irrigada na Casa, o presidente da Mesa Diretora, Osório Siqueira (PSB), rebateu a informação de Cristina explicando que o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho já havia tomado essa decisão. Mas a assessoria jurídica do Ministério, segundo Osório, entendeu que esse decreto só pode ser baixado pela presidente Dilma Rousseff.
Acho que estão em busca de tema pra discurso eleitoreiro. Estas pessoas aí tem obrigação de entender do assunto e se comportam como ignorantes. Na cabeça deles todos eleitores vão no gogo. Engano puro.