Lago de Sobradinho permanecerá com vazão de 550 m³/s pelos próximos seis meses

por Carlos Britto // 13 de outubro de 2017 às 09:00

Lago de Sobradinho-BA. (Foto: Reprodução)

A vazão do Lago de Sobradinho, no norte da Bahia, permanecerá nos 550 metros cúbicos por segundo (m³/s) até o final do mês de abril de 2018, conforme adiantou a Agência Nacional de Águas (ANA). Esse patamar entrou em vigor no início desta semana. A mesma vazão vale para a Usina de Xingó, entre os estados de Alagoas e Sergipe. Essa redução é o resultado da forte estiagem que atinge a bacia São Francisco desde 2013.

Para reverter a situação, ou pelo menos reduzir seus efeitos, somente com o registro de um volume grande de chuvas na cabeceira do rio, em Minas Gerais. Entretanto, apesar de ter iniciado o chamado período úmido na bacia, quando acontecem as chuvas, os índices ainda são insatisfatórios. O setor elétrico revelou que todos os estudos apontam para um índice de precipitação no limite mínimo ou até mesmo abaixo da média esperada para o período.

E mesmo que os estudos estejam errados e haja um volume considerável de água em janeiro do próximo ano, a tendência é que os reservatórios permaneçam com a liberação mínima do líquido, a fim de preservar o volume útil dos próprios reservatórios, além da usina de Itaparica – entre Bahia e Pernambuco. Vale lembrar que o lago está com cerca de 4% de sua capacidade total de armazenamento.

Lago de Sobradinho permanecerá com vazão de 550 m³/s pelos próximos seis meses

  1. José Francisco da Silva disse:

    mesmo o velho xico; correndo risco de receber abaixo de minimo esperado das chuvas ; poucos políticos se preocupam com o problema; os outros só pensão em serem eleitos em 2018; quanto os da região do sertão alguns querem tirar proveito eleitoral da situação ;alô povo vamos lutar pela a saúde de quem garantiu a sobrevivência do povo da região

  2. Alder Oliveira disse:

    Se o rio São Francisco morrer, grande parte do Nordeste morre junto.

  3. Paulo Henrique disse:

    Ouvimos falar de racionamento em nossas cidades enquanto a captação de água do velho chico jorra para os grandes produtores.

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