Entristecido com o atual cenário do Estádio Paulo de Souza Coelho, o leitor deste Blog, Saulo Bastos, elenca críticas construtivas ao equipamento esportivo, mas também deixa sugestões.
Confiram:
Carlos Britto,
Estive, mais uma vez, no Estádio Paulo de Souza Coelho para ver o jogo do Petrolina e confesso que fiquei muito triste. Não com a atuação dos meninos da Fera, que estão fazendo bonito, mas com a situação da nossa principal praça de esportes. O gramado, que já foi considerado e alardeado como entre os melhores do Brasil, lá pelos idos dos Anos Oitenta, hoje está sucateado, coberto de areia para disfarçar a falta de grama e tapar inúmeros buracos, além das áreas atrás dos gols, que um dia já foi grama, e as raias de atletismo hoje serem somente terra.
Eu já havia ido também ao jogo contra o Santa Cruz e, se não estiver enganado, foram anunciados dois mil e oitocentos torcedores naquela noite e a arquibancada estava repleta. Ocorre que a Wikipédia divulga que a capacidade do estádio é para cinco mil pessoas, mas, sentados, não cabem nem três mil.
Naquela noite, cheguei um pouco atrasado e fui para o lado oposto à arquibancada para ficar próximo ao alambrado e, quem arriscou ficar ali teve que sair logo devido ao mato extremamente alto e muitas baratas enormes que saem de umas caixas de esgoto que lá existem. Aí a choradeira foi unânime. E não podia ser diferente, pois a coisa está feia.
No próximo mês o IBGE deverá divulgar o resultado do Censo 2022 e, certamente, Petrolina será confirmada como a terceira maior cidade em população em Pernambuco e uma das maiores do Interior do Nordeste. Mas, infelizmente, o nosso estádio é pior que vários existentes em cidades do Nordeste, menores ou bem menores que o nosso município.
Outra coisa que observei é que algumas propagandas da prefeitura estavam cobertas por faixas de torcidas organizadas, o que, salvo engano, denota uma desconexão de gestão entre quem administra a praça e o próprio Governo Municipal.
Diante disso, não gostaria de ficar só nas críticas, mas apresentar uma sugestão:
– caso não haja algo semelhante, ou até diferente, sugiro à Prefeitura apresentar ao Ministério do Esporte, da Educação ou de ambos, a construção de uma escola municipal de tempo integral, se possível com piscina semiolímpica para aproveitamento da área ociosa existente dentro do terreno do estádio e a construção de uma arena com capacidade para dez ou quinze mil pessoas, de preferência em grama sintética e com aproveitamento da arquibancada atual. Essa arena seria utilizada pelos alunos da escola, com critérios, além de outros eventos a serem promovidos pela Secretaria Municipal de Educação.
Alguns poderão achar que minha sugestão/proposta não passa de um sonho, mas me sustento na fala de um ilustre petrolinense que uma dia falou que “Petrolina é a terra dos impossíveis”, e quando se fala em Petrolina as coisas acontecem, não ficam só nos sonhos.
Saulo Bastos/Leitor
Melhor teria feito Júlio Lóssio em vender esse troço que só serve para dar despesa. Em plena área nobre de Petrolina e essa coisa feia poluindo o local. Melhor ficariam duas lindas torres de apartamentos, ou mesmo um novo shopping lá. O futebol de Petrolina não cacife para sustentar um estádio, aí o petrolinense é que tem que bancar? Ah façam me um favor!