O projeto de lei no Senado Federal sobre a regulamentação do motáxi valeu um artigo do leitor Paulo Robério:
Caro Carlos Britto,
Os mototaxistas e motoboys de vários estados brasileiros, representados ontem na reunião do Senado Federal por alguns companheiros que aguardavam com muita ansiedade e certeza da votação do PLS 203/01, de autoria do senador Expedito Júnior (PR-RO), que trata de regulamentar a atividade profissional dessas classes, saíram frustrados do plenário pelo fato de não terem visto a proposição ter sido apreciada, embora fosse parte constante da pauta da reunião.
Os diversos apelos nesse sentido, formulados por alguns senadores à presidência da Mesa, que ontem foi dirigida, ora pelo senador Mão Santa, ora por Papaléo Paes e por Marcone Perillo, não lograram êxito. Os senadores Mário Couto (PSDB-PA), Eduardo Suplicy (PT-SP), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), além do senador Expedito Júnior, solicitaram veementemente à presidência, que o projeto fosse posto em votação, o que não ocorreu, para decepção da plateia e de alguns membros do plenário.
Segundo o senador José Agripino (DEM-RN), o PLS 203/01 não poderia ser votado na sessão de ontem por motivo de haver medidas provisórias trancando a pauta e estas deveriam ser apreciadas primeiramente. Caso contrário, se a pauta fosse invertida, como queriam alguns senadores, a votação poderia ser anulada pelos oposicionistas (proprietários de empresas de ônibus) através de representação judicial perante o STF.
Depois de explanações e argumentos infrutíferos, os senadores acordaram que o projeto seria votado na reunião de hoje (1º/07), inclusive solicitaram aos mototaxistas e motoboys que permanecessem em Brasília por mais um dia, que não iriam voltar às suas cidades frustrados.
Eis que um fato novo aconteceu e novamente o PLS 203/01 não foi votado, ou melhor, a sessão de hoje foi suspensa (levantada) por motivo do falecimento do médico, deputado federal licenciado e atual secretário Especial da Mulher da Prefeitura de São Paulo, Dr.Aristodemo Pinotti, amigo pessoal de muitos senadores e principalmente do presidente Sarney, que só compareceu hoje ao senado porque sabia que não iria haver reunião, pois havia acatado requerimento dos senadores Marco Maciel (DEM-PE) e Eduardo Suplicy (PT-SP), para suspender a sessão em homenagem ao falecido, tendo assim, mais um dia imune às críticas dos senadores que solicitam o seu afastamento pelo período necessário para investigar fatos e atos que têm transformado o nosso Senado Federal num oceano de lama.
Os mototaxistas e motoboys deverão aguardar a reunião de amanhã para ver no que vai dar. Torçam para que novos fatos não aconteçam e projeto seja empurrado com a barriga, ou com mãos e pés.
Paulo Robério
Se o bom senso prevalecer e for aliado aos interesses da população e à proteção da vida, não irá ter êxito essa proposta absurda de legalizar esse perigoso transporte.
ESTOU TORCENDO….PARA Q NAO PASSE!!! PETROLINA PRECISA E TRANSPORTE DE QUALIDADE, NAO DE MAIS BAGUNÇA…SERIA MELHOR TENTAR ARRUMAR O PROBLEMA DOS ONIBUS, DO Q ARRUMAR OUTRO COM ESSES MOTOQUEIROS SEM CRITERIOS.
FALAR NISSO!! DEPOIS Q ARRUMARAM UMA BOQUINHA NA PREFEITURA P O PRESIDENTE DO SINDIMOTOS O Sr. NILTON ELE NUNCA MAIS FALOU…COISAS DA POLITICA. DA UM CARGO E SALARIO Q CALA A BOCA. ELE CONSEGUIU GARANTIR O SEU, E OS SINDICALIZADOS?
Bem acertada a opinião de Rogério Almeida e benne, este tipo de transporte só vai gerar problema como um todo para toda sociedade, pois, por si só este transporte já é muito perigoso, imaginem agora como forma mercantil, será um grande desastre para toda a sociedade, não resta dúvida.