A leitora Alexia Rodrigues desabafa ao Blog sobre o que considera “ um absurdo” o fato de médicos residentes darem seu parecer sem a presença dos profissionais (preceptores). Segundo ela, o fato é de conhecimento de todos no hospital.
Confiram:
Venho falar dos absurdos que ocorrem no Hospital de Traumas. Pacientes com parecer de neuro e pacientes acompanhados pelos mesmos estão sendo acompanhados e evoluídos (medicações prescritas) por residentes em neurologia, sem a presença de seus preceptores (neurologistas),que estão ganhando do município, ou seja, pagos com nossos impostos sem trabalhar, pois mal aparecem naquele hospital.
Essa situação é de conhecimento da direção médica Aqui vai minha pergunta: é correto residentes em neurologia medicarem, darem parecer sem a presença de seu preceptor, sendo que ele só está apto a atender como neuro após a conclusão de sua residência, que dura cerca de 5 anos?
Esse fato é de conhecimento de todos os profissionais no hospital, mas a população está sendo enganada achando que está sendo atendida por um neurologista “de verdade”. E as consequências disso, quem paga é a população!
Petrolina, 13 de julho de 2012.
Alexia Rodrigues/Leitora
Absurdo mesmo. um hospital que funciona à base de estagiários. Não é a tóa que deixam pedaços de facas dentro de pessoas aí. Tenho é medo. Um Hospital tão grande e sem profissionais.
De ter tem. Não trabalham, mas recebem…
O residente já é médico…
É médico, mas não é especialista!!!
Frente a esta situação os orgãos competentes não se posicional??? O que diz o Ministério Público ou Conselho de Medicina???
nada.nem falará.residente é medico especialista em que?tenho uma sobrinha que faz medicina pela UNIVASF e meu filho quer seguir o mesmo caminho.quero vê-los médicos especialistas de verdade.não açougueiros.
Digo “Posicionam”
Detesto ter que desapontar essa leitora reclamante,mas os residentes do traumas,que eu bem os conheço,são sulficientemente reponsaveis,atenciosos e ativos na profissão e ainda fazem bem aquilo que se destinam a fazer. Até hoje não tivemos em conhecimento em petrolina nenhum problema dessa ordem, que eu saiba. Sem falar que os preceptores da univasf estão sempre antenados e acompanhando o que seus alunos fazem.
Parabéns a equipe.
destesto desapontar mas o colega não deve estar por dentro de certas “peripércias” que vem acontecendo dentro do HUT por parte dos residentes e até dos preceptores, dá uma lida em alguns artigos anteriores deste blog e verá que “tem algo de muito estranho” naquele ambiente hospitalar, vez que pessoas que dão entrada com “simples” fraturas de braço, saem de lá em sacos plásticos, além de gases esquecidas dentro de pacientes, enfim….falta alguma coisa lá dentro, reconheço o trabalho e o esforço dos residentes, porém, uma providencia tem que ser tomada URGENTE!!
Mas tem q haver o preceptor, não?
Concluido o curso universitário em Medicina, diplomado e inscrito no Conselho de Medicina, está o profissional habilitado, legalmente, para o exercício da Medicina. Cursos de pós-graduação ou especialização são uma decisão do profissional para aprofundamento dos conhecimentos em uma área específica da atividade médica. Não há nenhum absurdo ou ilegalidade em o Médico Residente conduzir investigação diagnóstica ou conduzir tratamento de qualquer paciente em qualquer situação clínica. Exige-se habilitação e conhecimento (situações já reconhecidas pela Universidade e pelo Conselho de Medicina). Entendo, por ser fato noviço em nossa cidade = academia de Medicina e pós-gradução em Medicina = que tais ocorrencias pareçam “absurdos”, mas na realidade são o normal nesta fase da formação profissional.
Mas isso não significa folga para o profissional (servidor municipal) habilitado. Estou certa?
Bem lembrado, Zé, pois estes reclamantes não sabem sequer o que falam, somente pisoteiam a prática médica sem qualquer conhecimento.
Repito, qualquer médico formado, por conseguinte habilitado, pode conduzir do diagnóstico ao tratamento qualquer doente que necessite.
Não esqueçam nunca que trata-se de um HOSPITAL ESCOLA!
A preceptoria sempre a supervisionar o ato praticado pelo MR, mesmo em reunião clínica ou visita que valha avaliação para o bem estar do doente.
Dependendo do estágio de residência eles podem sim dar pareceres e laudos. É fato que se forem R1 esses não tem respaldo suficiente pra dar alguns laudos sozinhos. porem se forem R2, R3 em diante, já são competentes o suficiente pra darem seus laudos e pareceres. Acredito que se tiverem dúvida, ai sim eles se dirigem aos preceptores. Em relação ao comentário do Sr. Pedro Lino: Meu caro, não fale besteiras, você não imagina a importância de “estagiários”( estudantes de medicina, enfermagem, nutrição, farmácia, serviço social) têm para uma instituição do porte do HUT. Lembre-se somos nós, esses estudantes que futuramente estaremos dando a contribuição com a saúde do país, com a sua saúde; que somos nós. estudantes que estamos contribuindo com pesquisas, extensões. Provavelmente o senhor não tem conhecimento suficiente acerca dos fatos, do meio acadêmico, mas por favor, sejamos sensatos e não comentemos aquilo que extrapola a nossa alçada de conhecimento.
Só lembrando que o HUT é um hospital universitário e portanto os pacientes não podem recusar de prestar sua contribuição com o acadêmico, que não estiver satisfeito com o atendimento que procure outra instituição. Porém que teve sua vida salva lá no HUT não reclama de nada, tenham certeza disso!
Obrigado
Carlos Henrique, o HUT não é legalmente hospital universitário. Pensa-se em torná-lo, no entanto ainda há muito o que se discutir.
Quanto ao restante das críticas, devo ressaltar que o indivíduo formado em medicina, por uma instituição credenciada pelo MEC e com reconhecimento deste indivíduo por parte do CFM e CRM, está apto à exercer qualquer área médica. No entanto, caso algo dê errado, este pode ser enquadrado como imprudente/ imperito no exercício de sua profissão. Um serviço que é utilizado como rede de ensino tem a grande contribuição dos estagiários e dos profissionais em pós-graduação, no entanto, este serviço não deve DEPENDER dessas pessoas, mas sim, essas pessoas dependerem do serviço para a sua formação. No caso da denúncia , o que me causa estranhamento é a “ausência” dos neurologistas no HUT, se bem que não sei qual o regime de trabalho acordado nos contratos deles.
Para finalizar, sr. Carlos Henrique, o paciente tem que ter sua AUTONOMIA resguardada, pois ele tem direito a não querer ser conduzido por um médico X.
Calma ai, gotinha.
População, tenho certeza que muitos residentes e estagiários também sentem sua formação e assistência à saúde prejudicadas por certas posturas. Porém, lembremos que há muitos profissionais competentes, éticos e compromissados com a saúde pública e suas questões práticas e políticas. Precisamos unir população com profissionais do serviço (formados e em formação), para se construir uma saúde melhor. Participação popular e controle social com criticidade e inteligência é a bola da vez, então vamos parar de falar isso SOMENTE no blog do Carlos Britto e levar essas e outras discussões para o CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE, MINISTÉRIO PÚBLICO…
Xero!
é um absurdo mesmo, nesse mes de junho, estive no hospital, mais precisamente na urgência para levar uma amiga minha que passava mal,xeguei 6h da manhã e ela só foi atendida quase 3 horas depois.
E isso não foi o pior, estava super lotado o espaço, vários idosos em cadeiras desconfortavies com suas medicações, sem posição,e acompanhamento médico, já que o mesmo já estava tratando de um paciente desde a madrugada….. o médico que ia repor o mesmo, chegou um pouco antes do horario nem ligou para tanta gente que ainda faltava ser atendida, só começou a atender noseu horário, e quando atendeu, estava com uma ignorância que não existe…..todo profissional tem que atender bem, principalmente quando os mesmos estão passando mal. Não levo em questão o atendimento das enfermeiras, porque elas tentam ajudar, mas ficam sem poder, pois precisam da posição do médico. Se tem muita demanda, vamos contratar mais médico, se o médico ta com um paciente complicado, quem ta passando mal, não pode esperar… como muitos foram para o hospital público de juazeiro e quem não tinha como teve que esperar.
tenho uma cunhada que toma besotacil duas vez por mes
ja tem varias vezes que ela vai tomar e so tem os estudantes,
furaram ela varias vezes e nao consequiram aplicar,foi ai que ela chamou um profissinal….absurdooo
puro absurdo o que estão falando,nunca aconteceu.os estagiarios so fazem algum procedimento apos a avaliação do medico responsavel pelo plantão digo por que trabalhei na sala vermelha junto com medicos e estagiarios ate uma simples sutura é avaliada antes pelo profissional responsavel.
VC ESTÁ MAL INFOMADA QUANDO ENTRAMOS NA SALA DE SUTURA OS ESTUDANTES DE MEDICINA ESTÃO SOZINHOS,E FAZEM SUTURAS PEQUENAS SOZINHOS
só sei que o povo petrolinense tá vivendo nas mãos de estágiarios ,residentes e politicos sem compromisso ,sem respaldo em nada por isso acorda PETROLINA .
Que dizer que o cidadao esta sendo cobaia?