Uma leitora entrou em contato com o Blog para criticar o que considerou um “atendimento hostil” na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Novo Encontro, em Juazeiro (BA). De acordo com as informações, a enfermeira-chefe da unidade de saúde, identificada como Aline, teria tratado de maneira desrespeitosa uma mãe que levou seu filho até a UBS com um encaminhamento médico para realizar um procedimento de lavagem no ouvido.
Segundo a leitora, ao chegar à unidade de saúde com o encaminhamento, a mãe foi tratada de forma ríspida pela enfermeira que, de maneira “desmedidamente grosseira” – conforme afirma a leitora – teria realizado uma abordagem que foge ao trato profissional.
“Logo que cheguei com meu filho nós fomos super mal tratados pela enfermeira chefe, chamada Aline. Ela olhou para mim e para o meu filho e disse: ‘O que é que ficam jogando esse povo pra cá? Tem tanto lugar pra jogar esse povo’. Eu acho que quando se trabalha com gente, não se deve agir dessa forma. Que ela procure outra profissão, porque nem animal se deve tratar assim. Espero que o novo prefeito Andrei corrija esse tipo de conduta nas unidades de saúde. A gente já chega doente, procurando ajuda, e nos deparamos com esse maus-tratos“, lamentou a leitora.
Em resposta, a Secretaria de Saúde do município informou que a enfermeira citada foi ouvida, advertida e sua permanência na UBS está sendo avaliada. O gestor da pasta, Helder Coutinho, ressaltou que a orientação é oferecer acolhimento e atendimento humanizado de qualidade em todas as unidades de saúde. Uma reunião está sendo agendada com todos os profissionais para reafirmar o adequado atendimento à comunidade.
Na verdade isso ocorre em quase todos as UBS, creio eu que por causa do estresse diário a empatia começa a sumir. Aí fica aquela questão: em toda UBS tem uma plaquinha com os dizeres ” desacato a funcionário público gera indenização ou prisão”, mas e quando o que vai buscar atendimento é ignorado, mal atendido. Como fica a história? Tem que haver reciprocidade no que demanda a lei e os direitos humanos.
Muito bem Sr secretário ELDER, profissionais recebe o ser humano com acolhimento, nem animal, reunião com esse tipo de profissional deve está muito ferida com a perca da política e não querem aceitar as mudanças
Isso não muda nunca, é uma pena, acho que a gestão tem que fiscalizar diuturnamente certos tipo de tratamento por seus prepostos, poderiam criar uma ouvidoria itinerante e permanente pra tentar acabar de vez com esse tipo de atitude!