Instaladas em 2012 em Petrolina, as bicicletas de aluguel poderiam ser mais utilizadas na cidade se não fosse a dificuldade para pagar pelo serviço. É o que pensa a leitora Maria Clara Miranda, que enviou um e-mail ao Blog reclamando do sistema para utilização do bicicletário, também chamado de Petro Bike.
Segundo a leitora, muitas pessoas não têm como baixar aplicativos no celular ou não possuem cartão de crédito para o pagamento do serviço. Em seu comentário, Maria Clara sugere a instalação de pontos fixos, assim como a zona azul, para que os usuários tenham o acesso facilitado às bicicletas.
Confiram:
Não consigo entender como um sistema que foi criado para fazer com que as pessoas pratiquem uma atividade física ou utilizem as bicicletas como meio de transporte, como vi anteriormente em outras matérias, seja tão complicado a ponto de fazer com que praticamente em todos os horários e dias as estações estejam com as bicicletas paradas.
A prefeitura poderia facilitar ainda mais o processo para aquisição do passe, como pontos de venda próximos às estações, como é o caso do sistema da zona azul.
Seria tão mais fácil, já que nem todos possuem celulares modernos que possam baixar os aplicativos e nem queiram ou não tenham um cartão de crédito para utilizar como forma de pagamento.
Como seria interessante ver crianças e adultos da nossa cidade utilizando muito mais as bicicletas para os fins pretendidos!
A ideia do sistema é excelente, mas já está na hora da prefeitura rever esse assunto e fazer com que o Petro Bike deixe de ser apenas um instrumento decorativo da nossa cidade!
Maria Clara Miranda
A leitora tem razão. É difícil entender como um sistema feito para desestimular o uso do carro, incentivando o uso de bicicleta, forma de transporte saudável, com repercussão no orçamento da saúde, exija tanta burocracia para o acesso.
Pois, o cidadão que mais precisa fica de fora do sistema se não possuir passe estudantil ou passe de trabalhador.
Não seria mais fácil criar o BIP CIDADÂO. Um cadastro feito anualmente para qualquer pessoa, a fim de viabilizar o acesso.
Em vezes dessa, ou da sugestão da leitora, se prefere arriscar o recebimento de cinco reais por uso, ainda que o sistema de pagamento e liberação das bicicletas não funcione a contento. Quanta burrice!
Eu mesmo adoraria ir trabalhar pegando uma bicicleta em frente ao GBARBOSA e a deixando no ponto da barquinha para Juazeiro, cidade onde trabalho. Mas, não tenho BIP de passe Estudantil nem de Trabalhador. Eu precisaria de um BIP CIDADÂO ou de ponto de revenda próximo ao local das bicicletas.
Realmente… o sistema não é para ser utilizado. Já tentei mais de uma vez e sempre esbarrei nas dificuldades de pagar.
Tambem não aderi ao serviço ainda, por causa da burocracia.
Muito complicado, acaba desistindo…
Tb enfrentei muita burocracia. Paguei por um mês, deu problema no sistema e qd consegui: duas vezes, o mês passou. Desisti.
Só os bajuladores de plantão que conseguem para tirar fotos e fazer mídia.
A idéia é ótima se fosse levada a sério. 1. Os bicicletários tem que ser instalados nos locais de maior demanda, a exemplo das faculdades e ao final das ciclovias (monumento do centenário e próximo a tyresoles). 2. A prefeitura tem que investir em infraestrutura mínima para ciclistas; 3. O conforto térmico também é fundamental, com arborização das ciclovias – parem de podar as árvores como horríveis contonetes.
Muito bem! Gostei da sua colocação. Eu mesmo gostaria muito de pagar mais como vc falou não tenho esse celular que pode utilizar.
Vejo sempre muitas pessoas tentando usar as bicicletas, algumas tem até vergonha de se arriscar a utilizar a bike porque é muito difícil locar a mesma.
Uns amigos de S.Paulo que estavam hospedados em minha casa, compraram o tal bilhete, passaporte, e quando foram usar não conseguiram. voltaram a S.Paulo e não andaram de bike na orla.
Vi um casal de Teresina com seu filho tentando entender como poderiam retirar as bicicletas e acabaram desistindo porque falaram que era muito complicado…