A leitora do Blog, Germana Aparecida Barros, está em desespero. Ela diz que a irmã está grávida, com o bebê sofrendo de insuficiência cardíaca em seu ventre, e mesmo já diagnotiscada para cesária com urgência, o procedimento não é autorizado. Leiam o seu relato:
Carlos Britto, estou desesperada.
Desde segunda feira, dia 16/04, que minha irmã Janiele Aparecida Barros, grávida de 39 semanas, foi encaminhada para o Imip porque os médicos identificaram que o bebê está com insuficiência cardíaca, necessitando de um parto cesário com urgência.
Porém os médicos que a atenderam na unidade de saúde (Imip) dizem que dá para esperar. Na quinta feira à tarde deram alta à paciente para retornar pra casa.
Hoje, dia 20/04, pela manhã a paciente sentiu forte dores e foi ao hospital de Santa Maria, onde foi averiguado que os batimentos do bebê estão muito altos, e indicou que a paciente procurasse o Imip, pois o bebê vai precisar de cuidados especiais.
A paciente deu entrada no Imip novamente, desde às 14h, porém até o momento nada foi feito. A única coisa que informaram foi que não vão fazer cesário e que os batimentos do bebê estão fracos. Preciso de ajuda com urgência.
Para eles é só um número, pra mim são duas vidas muito importantes: minha irmã e meu sobrinho.
Socorro!!!
Germana Aparecida Barros
O Blog já enviou a nota à assessoria de imprensa do Imip e aguarda esclarecimentos.
Deus tenha misericórdia de nós, isso é um absurdo.
ABSURDO, a culpa é de vocês senhores politicos, cadê o prefeito? deputados? senador? cadê vcs? as mães de Petroilna e região ou dão à luz em parto normal ou correm sérios riscos. As famílias estão tendo que pagar nos hospitais particulares o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para fazerem a cesariana. RAPAZ, esse país precisa urgentemente de uma intervenção, isso já passou dos limites!!
Não aguento mais ler essas notícias de negligência nesse hospital.
Acho que o médico principalmente, como nos EUA só deveria ser aceito na universidade após um teste vocacional. No Brasil todo mundo quer ser médico mesmo sem vocação por uma questão de status e achando que vai ficar rico, alguns depois até se decepcionam com o ciclo de trabalho e baixos salários, tendo que dar vários plantões. Como todo funcionário da área de saúde teria que ser obrigatório teste vocacional, como vemos diversos casos o seres humanos sendo tratados como objetos ou um numero a mais, sem contar que essa omissão tem 50% de responsabilidades dos governos. Eu não servia pra essa área, no que dependesse de mim pra salvar uma vida quebraria todos protocolos.
Fico pensando como a vida humana não vale mais nada,pq moro aqui em Izacolãndia,Destrito de petrolina e quando vamos ao hospital mais próximo que é o de Lagoa Grande,não querem nos atender por sermos da área de petrolina,estou gestante e minha gestação é alto risco,vou ter que ir pro IMIP e meu parto tem mais chances de ser Cesário do que normal,ai já mim preucupo com essa situação nâo pela minha vida mas pela vida do meu filho,Deus nos abençõe todas as gestantes dessa região,só ele para nos dar vitoria!