Depois de dois anos, o público pernambucano estava ansioso pelo retorno do São João no Estado. A festa, uma das mais importantes do calendário turístico, movimentou uma receita turística de R$ 444 milhões, um incremento de 3% sobre 2019 (R$ 433 milhões). De acordo com pesquisa realizada pela Empetur e pela Secretaria de Turismo e Lazer, Pernambuco recebeu um fluxo global de visitantes de 1,42 milhão de pessoas, sendo 529 mil turistas (que pernoitam no destino) e 513 mil excursionistas (os adeptos do famoso “bate e volta”).
O levantamento foi realizado com uma amostra superior a 1,8 mil pessoas nos municípios de Arcoverde, Caruaru, Gravatá e Petrolina (foto). Entre os viajantes, 78% residem no Estado, o que ressalta como os pernambucanos desfrutam muito dos festejos juninos. Bahia (6,09%), Alagoas (3,77%), Paraíba (2,82%) e São Paulo (1,61%) são os outros principais destinos emissores de visitantes para a festa.
O ciclo junino movimentou a rede hoteleira com uma ocupação média de 92% nos principais destinos com festejos: Arcoverde, Caruaru, Gravatá, Petrolina e Bezerros. Outros destinos indutores do turismo local, como Ipojuca e Fernando de Noronha, que não comemoraram o período, também alcançaram ótimos índices de ocupação, respectivamente 93% e 87%. Em todo o Estado, o gasto médio individual diário dos turistas foi de R$ 105 e a permanência média, de cinco dias.
Do total de entrevistados, 98% dos visitantes recomendariam o São João em Pernambuco e 80% viajaram tendo como principal motivação o ciclo junino. Outro dado relevante é a renovação dos turistas, pois 40% relataram ter vindo pela primeira vez. Entre os visitantes, estima-se que 51% tenham nível superior; 24%, nível médio, e 19%, pós-graduação.
As expectativas diziam que só o de Petrolina ia gerar 270 milhões, e o total movimentado no estado de PERNAMBUCO foi de 440 milhões, ou o de Petrolina representa mais de 60% desse faturamento ou alguém errou feio nas expectativas