A Assembleia Legislativa da Bahia solicitou ao secretário de Meio Ambiente, Eugênio Spengler, que o estado não seja mais responsável pela incineração de resíduos tóxicos originados de outros estados. A iniciativa foi da Comissão de Meio Ambiente, presidida pelo deputado estadual Adolfo Viana (PSDB).
“Não podemos permitir essa prática, pois é a saúde da população que está sendo exposta a todo tipo de doença. Se São Paulo não incinera seu lixo, por que a responsabilidade deve ser nossa?” questionou o parlamentar.
Na reunião da comissão, realizada nessa quarta-feira (28), foi apresentado ainda um requerimento do deputado Elmar Nascimento (PR), cujo conteúdo atesta que o lixo tóxico vindo de São Paulo está sendo incinerado numa fábrica de cimento, na cidade de Campo Formoso, Norte da Bahia.
De acordo com o parlamentar, a empresa Cimpor Cimentos do Brasil realiza a queima de compostos organoclorados oriundos da Cetrel Lumina Soluções Ambientais, empresa instalada no Polo Petroquímico de Camaçari (BA) e que recebe material tóxico da fábrica de solventes Rhodia, em Cubatão, na Baixada Santista, em São Paulo. Para discutir o assunto, os integrantes da comissão marcaram uma reunião para a próxima terça-feira (4/12) com o secretário estadual de Meio Ambiente. (Fonte: Ascom Alba)
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