Um dos pré-candidatos a deputado estadual pela Frente Popular de Pernambuco, Lucas Filho (PSB) não para. Viajando por todo o estado e conversando com diversas lideranças, o socialista mescla empolgação de estreante na política com o vigor da juventude. O perfil de Lucas, aliás, vai ao encontro de outros companheiros de partido. A exemplo dele, Miguel Coelho tem menos de 30 anos e o próprio pré-candidato a governador, Paulo Câmara, está apenas na casa dos 40.

Para Lucas, esse perfil “moderno” da Frente Popular nas eleições deste ano terá suas vantagens. Mas acredita que o fator decisivo para lograr êxito não seja esse.

“Eu entendo como nova política a habilidade que um gestor tem de estar em sintonia com o que a população quer. Quando a gente sai do processo convencional de se fazer política, do assistencialismo, da troca de favores, a gente começa a engrandecer o processo de escolha dos nossos candidatos”, ponderou.

Filho do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ranilson Ramos (o qual também já passou pela Alepe), Lucas reforça que a juventude do seu grupo adequa-se a essa nova concepção, o que contará pontos em favor da Frente Popular.

“A gente tem andado bastante, conversado com líderes comunitários, com prefeitos, com vereadores, para que a gente possa de fato entender os problemas da população. E Paulo Câmara também vem fazendo isso. Você não o vê prometendo nada, porque o que nós temos a prometer é o nosso compromisso, é a nossa determinação em buscar aquilo que a população deseja”, justifica o socialista, que enaltece as qualidades do pré-candidato a governador.

“Ele representa essa nova política porque teve a experiência de secretário de estado, e tem a experiência de servidor, porque é servidor concursado, e sabe a importância, por exemplo, do salário estar na conta dos trabalhadores no dia programado, porque os vencimentos acontecem sempre, e o trabalhador precisa se programar com o que ele recebe de receita e tem por despesa”, completa.