Às vésperas de ser diplomada a mais nova vereadora de Petrolina, Lucinha Mota se disse tranquila em relação à sua ex-legenda, o PSOL, que já anunciou que acionará a Justiça Eleitoral para reaver o mandato. Os pssolistas entendem que o mandato não é do candidato, e sim do partido.
A polêmica foi criada após o reprocessamento dos votos realizado nesta quinta-feira (19) pelo Cartório Eleitoral para definir quem ficaria com a vaga na Casa Plínio Amorim. A decisão foi favorável ao PSOL. Lucinha era da legenda e obteve 2.656 votos nas eleições de 2020, mas se desfiliou pouco tempo depois para ingressar no PSDB, atendendo a um convite de Guilherme Coelho.
A este Blog, Lucinha afirmou que a vaga legítima é dela. “Eu tive quase 3 mil votos, e se houve infidelidade partidária, foi por parte do partido contra mim. Tenho uma boa relação com o PSOL de Petrolina e, enfim, eu respeito se eles vierem a ajuizar alguma ação. Mas a gente está preparada para lutar até o fim. Este mandato foi confiado a mim. As pessoas de Petrolina confiaram a mim quase 3 mil votos. Eu entrei com a ação na justiça (contra a chapa do Avante). Se o partido tivesse interesse neste mandato, o partido tinha entrado com ação na justiça. Por que não entrou? Por que pelo menos não me ajudou?”, disse.
Ela justifica que há “muitas teorias” sobre essa questão e “ninguém está deixando as coisas acontecerem”. “Estou tranquila. Foi uma luta. Eu ajuizei essa ação que gerou a cassação de um mandato, fruto de um crime eleitoral. Isso não é só Lucinha quem está dizendo, é a Justiça Eleitoral. Foi um trabalho feito por mim e por minha advogada, Cléa Nobre Oliveira”, ponderou.
Elo com o Estado
Lucinha deixou claro também que seu trabalho não se limitará apenas ao campo municipal. Ela argumentou que sua passagem pelo Governo de Pernambuco, onde atuou por 10 meses como secretária de Justiça e Direitos Humanos, servirá como um elo entre Petrolina e o Estado, uma vez que o município “ficou órfão” de representantes na Assembleia Legislativa (Alepe). “Eu conversei com Raquel. Hoje, eu tenho acesso ao governo do Estado. Este mandato não vai se limitar apenas à vereança. Eu quero trazer o governo para Petrolina. Quero retribuir tudo o que Petrolina fez por mim”, concluiu.
De fato, o mandato é do partido. O problema é que a gente só gosta da lei quando esta nos é favorável. O mandato é do PSOL. A jurisprudência acabou com a farra da mudança de partido, para atender, muitas vezes, interesses espúrios.
Muito Feliz, parabéns Sra. Mota, pensamento não é proibido, e eu penso e aqui cito, estamos no fim do ano, logo a câmera entra em recesso, próximo ano temos eleições, então o que será que a SRA irá fazer aqui por Petrolina, vamos apenas aguardar e observar, quem não te conhece que te compre, acredito que deve ter óleo de peroba lá na câmera.
Muito bom seu comentário. Como que um vereador perde um mandato por ter infrigido o código eleitoral e no lugar dele entra uma pessoa que também está infringindo o código eleitoral (lei da fidelidade partidária)? Coisas que so se vê no Brasil……..
Dizer que a vaga legitima é dela é de uma imoralidade terrível……
Só faltou ser mulher de Roberto Carlos, quer ser famosa a vida toda é ?
Se toque…………