Na manhã de hoje (23), policiais militares do Gati e Rocam, além de cães da PM adestrados para farejar drogas, realizaram uma vistoria nas celas dos quatro pavilhões da Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes, em Petrolina.
Nas celas 11 e 13, do pavilhão D, foram encontrados 187 papelotes de maconha pronta para consumo. Foram encontrados ainda seis aparelhos de telefone celular, com quatro carregadores, sete armas, três facas e quatro cachimbos usados para o consumo de drogas.
Além do material apreendido, foram conduzidos à 214ª Delegacia de Polícia Civil, em Petrolina, quatro detentos da penitenciária, sendo dois deles por tráfico de drogas (um é usuário e o outro, testemunha).
Só tem um jeito pra não entrar esse equipamentos modernos aí no presídio…. contratar robos para colocar no lugar dos agentes e não permitir a entrada de mais ninguém e depois tocar fogo no código penal que mais atrapalha do que ajuda. Isso é só pra começar que o assunto é mais complexo do que muita gente imagina.
Delmiro: Muito pertinente seu comentário do robô, até porque de robô vc fala com propriedade, não??? Ainda bem que os agentes lidam com bandidos LÁ DENTRO, pois aqui fora elementos piores querem queimar nossas leis em vez de fortalecê-las, não é???? Vc calado é um poeta… ASSFULL
Caro Deomiro,
Abriu edital de concurso para Agente Penitenciário, 500 vagas. Aproveite, faça o concurso, passe pelo menos uns três meses por lá, veja que as coisas não são tão simples como você e muitos pensam e depois conte-nos a estória dos robôs novamente. Um colega meu advogado me contou que existem três agentes por plantão para vigiar quase mil presos e revistar número semelhante de visitantes, aos fins de semana. Você acha humanamente possível 3 pessoas dar conta de quase 2 mil pessoas? Dentro de um presídio habitam mentes malgnas, que usam as 24 horas do dia para fazerem o mal, de forma muito criativa,a cada dia utilizam de artifícios diferentes para colocar drogas e armas dentro dos presídios. Não estou aqui agindo em defesa dos agentes, claro, onde há presença humana tudo é possível. Não gosto muito de acusar as pessoas quando não tenho provas, principalmente num espaço público destes, que deve ser usado de forma responsável, porém, sejamos justos com aqueles agentes que são honestos, pais de família, que se dirigem todos os dias àquele inferno chamado presídio, sem saber se voltarão para casa vivos, em número muito desvantajoso em relação à população carcerária e ainda fazem alguns milagres para manter um local superlotado em ordem. O trabalho dentro de um presídio envolve muito a dinâmica do comportamento humano, que não pode ser interpretada por robôs. Presídio não é fábrica de automóveis japonesa.
Sou Agente Penitenciário com orgulho, honesto, pai de família, não sou, de forma alguma robô, e ratifico as condições de trabalho que vc relata.
Obrigado, Delmiro, pela demonstração de “compreensão” em relação a nós e nosso trabalho… Mas digo: Vc está completamente errado.