A mãe de um aluno com autismo está lutando para conseguir atendimento especial e afirma que seu filho não está indo para a escola, no bairro Dom Avelar, zona norte de Petrolina, por falta do profissional especializado. O caso foi encaminhado a este Blog pela mãe do garoto, Geisy Daniely de Souza.
Ela relata que o filho, Victor de Souza Monteiro, de 3 anos, precisa do profissional na sala de aula. “Meu filho precisa estudar, ele precisa conviver com outras crianças. Isso acontece desde o início do ano na CMEI Maria Gorete. Eu já entrei em contato com a Secretaria de Educação, mas nada mudou. Por lei, ele tem direito a um auxiliar”, relata Geisy.
Segundo ela, outras mães de crianças autistas estariam passando pelo mesmo problema. “Meu filho está em casa, eu não consigo deixar ele na escola sem o auxiliar. Essa é uma luta minha e de outras mães que também têm filhos especiais. Nós precisamos de ajuda para que essa situação se resolva”, completou.
Resposta
O Blog procurou a assessoria de comunicação da Prefeitura de Petrolina, que enviou a seguinte nota:
Ciente quanto à importância em ofertar um atendimento humanizado na educação especial/inclusiva, a Secretaria de Educação informa que todos os alunos da rede municipal que necessitam de acompanhamento em sala de aula, contam com um assistente educacional, que é o profissional de apoio escolar. Porém, a contratação desse profissional acontece diante das demandas encaminhadas pelas unidades educacionais para o Centro de Educação Inclusiva de Petrolina (CEIP), que analisa a necessidade de cada caso.
A Rede Municipal conta atualmente com mais de 700 assistentes educacionais para alunos com Transtorno do Espectro Autista e outras deficiências que requer acompanhamento. Somente esse ano foram convocados 194 profissionais para atender esses estudantes.
A Secretaria esclarece que essa semana mais um edital de convocação de servidores será publicado no Diário Oficial do Município, visando a contratação do profissional de apoio escolar.
Ascom/PMP