Mãe de criança autista pede mais capacitação dos professores em Petrolina

por Carlos Britto // 20 de abril de 2022 às 15:00

(Foto: Reprodução)

Uma mãe de uma criança autista procurou a reportagem do Blog para relatar sua preocupação em relação à abordagem que os professores utilizam em estudantes com deficiência. Segundo ela, os profissionais não possuem capacitação suficiente para lidar com as especificidades de cada condição.

“Meu filho estuda na Escola Nossa Senhora Rainha dos Anjos, no Bairro Cohab Massangano (Zona Oeste), anos finais, e por obrigação ele deve ir às aulas. Mas eu e outras mães não estamos satisfeitas com a forma que estão lidando com os autistas”, declarou, afirmando que não há material adequado, acompanhamento ideal, atividades adaptadas e sequer uma preocupação dos gestores para o assunto. Com medo de retaliação, ela preferiu não se identificar.

O Blog entrou em contato com a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEDUCE) para obter mais esclarecimentos sobre o assunto e aguarda uma resposta.

Mãe de criança autista pede mais capacitação dos professores em Petrolina

  1. Ana disse:

    Essa realidade é tanto no serviço público quanto no privado.
    Por mais escolas para crianças especiais! pq esta modalidade de misturar eles é uma falsa inclusão!

  2. Petrus disse:

    Então, o professor dos dias de hoje, por exemplo, ciências, português, matemática e as demais disciplinas devem ser formados também em neurologia, psicologia e outra áreas médicas. Não se trata de capacitação, uma vez que os citados professores não têm como atribuição lidar com os mais variados alunos espaciais colocados na mesma sala com os demais alunos. O que o governo fez foi tirar o corpo fora e literalmente jogar os alunos deficientes, denominados de especiais sob a responsabilidade de professores cuja a atribuição não é lidar com patologias, tanto que há um CID para as mais variadas patologias. É querer demais de um professor que já tem responsabilidades em excesso no município, que valoriza a educação só no discurso. Sem que os alunos especiais precisam de respeito e serem educados dentro de suas limitações. Só que não há compromisso do Estado com os tais. O que há hoje é um ajeitando na educação para dizerem que os referidos alunos são devidamente atendidos. Na prática, sem resultados significante. Simplesmente passaram a bola para o professor, que hoje sequer consegue dar suas aulas, ante a indisciplina e desrespeito trazidos das famílias falidas para escopo.

  3. Lucas Nóbrega disse:

    Na realidade, há professores e assistentes muito bem qualificados para atender as necessidades de todos os alunos (tanto os autistas, quanto os não-autistas). O real problema é que a maioria deles não pode adotar uma melhor abordagem pedagógica para as crianças porque, se assim procederem, sofrerão constante assédio moral e perseguições, por parte do gestor e dos colegas que estão há mais tempo na instituição. Há gestores e coordenadores que adotam práticas inaceitáveis para a educação dos alunos e simplesmente não admitem que os subordinados tenham uma postura distinta. Infelizmente, a maioria dos funcionários sofre com isso. Mas não denuncia por medo.

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