Manifestações religiosas em escolas públicas viram debate na Alepe

por Carlos Britto // 16 de outubro de 2024 às 09:00

Foto: Amaro Lima/Alepe

O deputado Joel da Harpa (PL) criticou, nessa terça (15), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) por ter manifestado preocupação com os chamados “intervalos bíblicos” nas escolas públicas estaduais. Segundo o parlamentar, a entidade sindical abordou o assunto durante uma reunião no Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que tratava do ensino religioso.

De acordo com o integrante do PL, entretanto, uma possível proibição ao “intervalo bíblico” iria de encontro ao direito dos cidadãos à liberdade religiosa. Isso porque, conforme explicou, “essa prática é o encontro voluntário de jovens para expressar sua fé, durante o recreio”. “É bem melhor que esses adolescentes estejam se reunindo para cultuar do que para consumir drogas”, argumentou.

Ao apartear Joel da Harpa, Dani Portela (PSOL) ponderou que “o Sintepe somente compartilhou denúncia recebida pela entidade, não tendo se posicionado no sentido de que sejam proibidas as práticas”. O deputado Adalto Santos (PP), por sua vez, endossou as palavras de Joel da Harpa, mas disse crer “na prudência e na isenção do Ministério Público”. Para Abimael Santos (PL), a preocupação do sindicato representaria “preconceito religioso”.

Já o deputado e presidente estadual do PT, Doriel Barros, criticou o discurso do deputado do PL.  “Lamento que ele tenha feito uma acusação ao sindicato dos professores que não tem sustentação e nem base legal. Ele usa a tribuna com o intuito de falar para um eleitorado e se promover em cima de um fato que não é aquele que ele destacou aqui”, disse o petista.

Manifestações religiosas em escolas públicas viram debate na Alepe

  1. Defensor da liberdade disse:

    Escola nem deveria ensinar religião, isso fica a cargo da família. Se os alunos quiserem promover encontros religiosos que seja fora do horário letivo. Quem quiser ensino religioso na escola que matricule os filhos numa escola particular com doutrina para tal.

  2. Projetense disse:

    Verdade. Da mesma forma que os alunos não pode promover um simples encontros religiosos no horário letivo, eles também deve procurar um ambiente particular para usar suas drogas, pois escola não é um lugar com doutrina para tal

  3. Defensor da liberdade disse:

    Pois eduque seu filho a não usar drogas, o Brasil já tem retardado e QI de varejeira faz demais.

  4. Ana Maria Sales disse:

    Só quem trabalha em escola sabe, são tantos problemas de ordem emocional principalmente,os jovens,na sua maioria estão perdidos,sem norte algum, não vejo com bons olhos ,ser contra o estudo bíblico,por mim,tem que ter sim,o que não deveria ter, não vejo ninguém ser contra.

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