A polêmica decisão do prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), de suspender o abate de bovinos no matadouro público levou um grupo de marchantes a protagonizar cenas de revolta na manhã de hoje (16), na Casa Plínio Amorim.

Decididos a pedir espaço aos vereadores para expor seus posicionamentos acerca do assunto, eles não gostaram de saber que não seriam atendidos. O motivo é que na sessão de hoje o superintendente da 3ª Regional da Coevasf, Luiz Manoel de Santana, já tinha sido convidado para falar de ações do orgão destinadas à estiagem e explicar sobre a Parceria Público-Privada do perímetro de irrigação do Pontal.

Com vaias e gritos de protesto, os marchantes praticamente não deixaram o presidente da Mesa Diretora, vereador Osório Siqueira, explicar que uma audiência sobre a celeuma aconteceria nesta quinta-feira (19).

“Isso é uma desmoralização. Marchante não deve nada à prefeitura, a gente paga nossos impostos em dia”, afirmou a marchante Antonia Batista de Souza, uma das mais revoltadas. “Eu nunca passei por isso”, desabafou.

Os líderes de oposição e situação, vereadores Ronaldo Cancão (PSL) e Elismar Gonçalves (PMDB), confirmaram que na sessão de quinta uma audiência com representantes do Ministério Público (MP) e prefeitura, entre outras autoridades, será realizada.