Marina condena “guerra virtual” e pede campanha limpa na internet

por Carlos Britto // 17 de janeiro de 2014 às 16:44

Marina SilvaProvável vice da chapa do PSB que será encabeçada pelo governador Eduardo Campos na corrida pelo Palácio do Planalto, a ex-senadora Marina Silva escreveu um artigo para o jornal Folha de São Paulo condenando a guerra virtual que se instalou nas redes sociais neste início de 2014.

Referindo-se às últimas publicações do PT no Facebook, a neossocialista classificou como “intolerável” o tipo de crítica que prefere focar no ataque pessoal e que é construída por meio de calúnia e difamação. A ex-senadora ainda pediu uma campanha limpa na internet, com debate “próprio da democracia”.

Confira a íntegra do artigo escrito pela ex-senadora:

É intolerável a situação que vivemos em anos eleitorais, marcados por uma degradante agressão verbal contra candidatos e lideranças políticas. Não bastassem a indústria dos dossiês, as notinhas maldosas nos jornais e as “reportagens” encomendadas para expor fraquezas reais ou inventadas, temos agora a guerrilha virtual que cria territórios inóspitos na internet. Calúnia, difamação, injúria e ofensas formam uma espécie de enxurrada que arrasta o Brasil para o atraso onde prosperam várias modalidades de protofascismo.

Todos sabemos quem são os responsáveis por essa guerra. Eles estão na direção dos partidos mais poderosos, cujos militantes, geralmente remunerados, seguem sua pauta e comando no ataque aos alvos definidos. E chamam isso de tática e estratégia numa disputa supostamente ideológica entre esquerda e direita.

No final, todos perdem. O Brasil é derrotado. Quando as multidões foram às ruas no ano passado disseram claramente: essa política não nos representa. Na verdade, os que a fazem não representam nem a si mesmos. Não adianta ficarmos dois ou três anos nos tratando com cortesia diante das câmeras e preparando novos ataques para o período eleitoral.

Também sobre isso o Brasil necessita de um acordo, um pacto de não agressão. Críticas e divergências expostas com firmeza e veemência ajudam. Ninguém precisa ficar melindrado, o debate é próprio da democracia. Mas a linguagem chula, os desaforos anônimos ou “fakes” não devem ser estimulados nem acobertados. Assumimos um compromisso assim em 2010 e o levamos a cabo durante toda a campanha, insistindo que era um debate, não um embate. Por isso sei que é possível.

Marina Silva/PSB

Marina condena “guerra virtual” e pede campanha limpa na internet

  1. Roberto Dias disse:

    Isso colocado acima,so confirma o que todos sabem, que o PSB é parceiro do PT e que entrou na disputa presidencial ,para dividir os votos do PSDB.!. O PSB é uma farsa criada junto com o PT , para que o PT continue no poder! Todos ja estamos sabendo disso, inclusive a Rede , de Marina, é contra essa fusao Marina /Eduardo Campos!!!.Ninguem engoliu essa fusao pois sabemos que é uma farsa , para dividir votos do PSDB !!.HOJE , A UNICA OPOSIÇAO AO PTralhas, chama-se PSDB, Aécio Neves , é o unico homem que faz uma real oposiçao ao PT.Meu voto agora é do PSDB, sem preconceito algum. Agora so voto em Aécio Neves, o unico opositor aos PTralhas!! A farsa do PSB esta caindo!

    1. xis disse:

      Não acredito que haja farça e sim a vontade de um governador bom que acredita que fara o melhor para o pais, meu voto e sim de EDUARDO CAMPOS…

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