O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, esclareceu, nesta terça-feira (29), que o uso de máscara permanece obrigatório nos terminais de passageiros e no transporte coletivo. Ele recomendou, ainda, a continuidade da proteção, em espaços abertos, por pessoas com sintomas gripais, idosos que não tomaram as doses de reforço recomendadas e pacientes imunossuprimidos – a exemplo dos que estão em tratamento de câncer, transplantados, pessoas vivendo com HIV, pacientes com doenças autoimunes ou que passam por tratamento de hemodiálise.
André Longo também detalhou as flexibilizações no Plano de Convivência com a Covid-19, válidas a partir de hoje. Os eventos e as partidas de futebol profissional podem ser realizados com capacidade total de público e não será mais obrigatória a utilização de máscaras em ambientes abertos. Segue sendo necessária a comprovação do passaporte vacinal para acesso a eventos e serviços de alimentação.
O secretário ressaltou a importância do avanço da vacinação para que as atuais medidas pudessem ser adotadas. “Não há a menor dúvida de que as flexibilizações que estamos anunciando esta semana são resultado do avanço da vacinação. ”, disse.
A secretária executiva de Desenvolvimento Econômico, Sidia Haiut, reforçou que apesar das novas medidas é necessário manter os cuidados e a atenção máxima no cumprimento dos protocolos. “Essa é uma fase essencial para que o Governo do Estado consiga manter o suporte à saúde e que a economia não precise sofrer novas restrições. Além disso, vai ser muito importante a observação desses próximos dias para que possamos evitar futuros recuos no Plano de Convivência”, enfatizou.
VACINAÇÃO – De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), mais de 540 mil pessoas estão com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em atraso. Por conta disso, o Estado ainda não alcançou cobertura de 80% para esta aplicação. Já com relação à primeira dose de reforço (terceira dose), 650 mil pessoas estão atrasadas e a cobertura geral está abaixo de 50%. Apenas 31 cidades pernambucanas conseguiram uma cobertura acima de 60% na aplicação da primeira dose de reforço.