O Ministério da Educação (MEC) acredita que as universidades federais brasileiras já possuem estrutura suficiente para receber os alunos de escolas públicas que serão beneficiados pela nova Lei de Cotas. Na sexta-feira (19), o reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Roberto Salles, chamou a lei de “retrocesso” e reclamou da falta de recursos para aulas de reforço e para o Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), que concede auxílio financeiro a esses alunos.
O Ministério diz que as demandas das universidades nesse ponto estão sendo avaliadas e que os recursos para assistência estudantil já foram ampliados em mais de R$ 600 milhões este ano.
A universidade também afirmou que reservará 12,5% de suas 9.640 vagas em 2013 considerando os critérios raciais e econômicos da nova lei. Além disso, vai destinar outros 10% das vagas a estudantes de escolas estaduais e municipais, mas sem adoção de critérios raciais. Segundo o ministério, a lei permite que a universidade aplique seu próprio sistema de inclusão social, classificado pelo governo como “eficiente”, nas vagas restantes.
No seu próprio processo, a universidade vai excluir alunos dos colégios federais, militares, técnicos e de aplicação, que, no entanto, serão beneficiados pela Lei de Cotas. O argumento é que essas instituições já possuem qualidade de ensino comparável a colégios particulares. O ministério diz que estes estudantes representam pouco mais de 1% do universo estudantil. (Da Agência Estado)
Carlos Britto uma sugestão de Pauta.
Porque Pernambuco é o estado do Nordeste que mais possui comunidades indigenas reconhecidas pela Funai, e a Univasf não oferece cotas para os povos indigenas.
Onde Brasilia e Rio Grande do Sul tem poucas reservas reconhecidas e direcionam 10 % de suas vagas para estudantes indigenas.
Isso é falta de interesse dos povos indigenas ?
È falta de vontade dos nossos políticos ?
É falta de interesse da Univsaf que tem um reitor que não é da região e pouco se importa com nosso povo.
O sistema de cotas nada mais é que um atestado de incompetencia dos governos que não conseguem implantar um ensino básico de vergonha na rede oficial com qualidade para que os alunos sejam capazes de competir em pé de igualdade com os alunos da rede privada. Depois os governos cobram lealdade eleitoreira e votos desses mesmos alunos passando a impressão que fizeram “um favor” aos mais desvalidos quando na realidade irão jogar no mercado muitos profissionais que usaram da lei do menor esforço para cursar a universidade e muitos desses profissionais não estarão em pé de igualdade para competir num mercado selvagem onde prevalece a lei dos mais fortes. E ainda pergunto: porque não pegam aquele bilhões do mensalão e aplicam na melhoria do ensino público?