Médicos de Petrolina aguardam negociação com a Univasf

por Carlos Britto // 14 de maio de 2013 às 15:00

SimepeEsperar e decidir. Estes foram os verbos mais utilizados por médicos do Samu e do Hospital de Urgências e Traumas (HUT) na assembleia geral que aconteceu no auditório da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). A reunião, coordenada pelos diretores do Simepe, Silvio Rodrigues, Tadeu Calheiros e José Alberto Rosas, contou com participação dos representantes da Univasf, Domingos Brandão e do médico Luiz Antônio Vasconcelos, que faz parte da Comissão de Transição do HUT. Uma parcela expressiva de profissionais médicos estiveram presentes.

Transição administrativa no HUT

Para o Simepe, a transferência da administração do HUT para a Universidade é um fato novo no processo de transição administrativa, mas exige cautela, seriedade e transparência. “Entendemos que no HUT existe uma pluralidade de vínculos, distorções salariais, desabastecimento de insumos e medicamentos que precisam de soluções a médio e curto prazos”, afirmou Silvio Rodrigues.

Segundo ele, foi discutida e aprovada pela categoria a transição – que os médicos também assumam a carreira federal, ingressem na unidade de saúde, através de concurso público com vínculo estatutário, além de resolução das demandas internas e externas.

Já o representante da Univasf, Domingos Brandão, afirmou que haverá uma nova empresa jurídica a partir de 1º de julho, para discutir bases salariais, readequação do número de profissionais e a construção de uma gestão transitória em busca da valorização do trabalho médico. “Precisamos da colaboração de todos (médicos e Simepe) nesse processo de transição.Vamos trabalhar com um orçamento de mais R$ 2 milhões, mas a perspectiva para o HUT é dobrarmos para R$ 4 milhões e fazermos uma gestão administrativa de qualidade para a população”, assinalou.

A expectativa é aguardar a reunião entre o Simepe, médicos e a reitoria Univasf, que acontecerá na próxima segunda (20) para discutir a pauta de reivindicações entregue desde o mês de abril passado. No mesmo dia, às 19h30, está marcada uma nova assembleia geral extraordinária dos médicos de Petrolina, para avalição dos rumos do movimento. A paralisação dos serviços médicos no  dia 1º de junho não está descartada pela categoria.

Dificuldades do Samu

De acordo com o diretor jurídico do Simepe, Tadeu Calheiros, os problemas no Samu continuam sem solução. Ele reafirmou durante a reunião que as escalas não se repetem por mais de dois meses. No dia-a-dia, quem cobre os “buracos” na escala é o coordenador do Samu e ele se sobrecarrega porque não há um número de profissionais suficientes para o serviço.

“É um absurdo a falta de estrutura e os baixos salários que ocasionam a saída dos médicos contratados. Os gestores precisam tomar providências urgente”, disse Calheiros. Ele acrescentou, ainda, que o Samu passou por uma intervenção ética no final do ano passado. No entanto, o cenário de dificuldades não mudou, uma vez que a estrutura física é precária, faltam materiais, equipamentos e ambulâncias. A insegurança é outro problema grave que preocupa os profissionais de saúde que atuam no serviço de Petrolina. Ficou decidido, em assembleia, que na próxima semana nenhum médico assuma o plantão extra. As informações são da assessoria da entidade.

Médicos de Petrolina aguardam negociação com a Univasf

  1. sonia disse:

    O GOVERNADOR PRECISA TOMAR UMA DECISÃO A FAVOR DO SAMU.SE ESTE ÓRGÃO É MUNICIPAL ,ESTADUAL E FEDERAL PORQUE SÓ QUEM MANDA E O MUNICIPAL.ELE FAZ O QUE QUER E NIGUEM FAZ NADA NÃO TEM FISCALIZAÇÃO .O SAMU ESTA TRABALHANDO SÓ COM UMA AMBULÂNCIA A USA(UTI) QUE SÓ SAI PRA CASOS GRAVES .E OS ACIDENTES,TRABALHO DE PARTO E OUTROS NÃO TEM COMO IR SÓ SE OS BOMBEIROS ESTIVER DISPONÍVEL…PREFEITO COM VAI FAZER 15 DIAS DE SÃO JOÃO SE NOS POSTO DE SAÚDE OS DENTISTAS ESTÃO DESDE NOVEMBRO SÓ CUMPRINDO A CARGA HORARIA SEM MATERIAL ISSO É JUSTO PETROLINENSE….. PENSE NISSO

    1. Contador disse:

      Sônia, infelizmente o Estado não faz a sua parte. Na realidade desde que Julio Lóssio assumiu o ditador Eduardo Campos, juntamente com o coronel FBC, bloquaram por questões políticas qualquer ajuda para a Saúde.
      Antes o Estado não ajudava o Dom Malan que recebia apenas R$ 617,00 de repasse do Ministério da Saúde, lembrando que média e alta complexidade é de responsabilidade o Estado e do Governo Federal. Quando o hospital foi devolvido e o IMIP assumiu o contrato firmado passa de R$ 3.000.000,00 mês. Como é isso??? Antes não tinha e agora não tem? O estado deve ao município mais de R$ 1.000.000,00 de repasse do Samu. Vamos lá a verba do Samu é dividida assim, 50% Governo Federal, 25% Estado, 25% Município. Quem tem bancado esse rombo do Estado é o Município e, infelizmente os 15% de repasse mensal, que deveria ser também para investimentos na Saúde, ficam prejudicados.
      Quero deixar claro que também não concordo em gastar tanto dinheiro em festas juninas, da mesma maneira que não concordo com que está sendo gasto para reformas e construção de estádio, que impactam muito na Educação e na Saúde, infelizmente!
      Mas o povo quer mesmo é festa, cerveja e com isso, os políticos aproveitam a grande estratégia romana, para segurarem as massas, Pão e Circo!

      Povo Educado é Povo Civilizado!

  2. Contador disse:

    Sônia, desculpe-me pelos erros ortográficos, mas infelizmente eu cliquei em publicar de forma inadvertida antes de reler o texto!

    Grande abraço,

    André

  3. Contador disse:

    Refazendo o texto que foi publicado sem correção.

    Sônia, infelizmente o Estado não faz a sua parte. Na realidade desde que Julio Lóssio assumiu, o ditador Eduardo Campos, juntamente com o coronel FBC, bloquearam por questões políticas, qualquer ajuda para a Saúde.
    Antes o Estado não ajudava o Dom Malan, que recebia apenas R$ 617.000,00 de repasse do Ministério da Saúde, lembrando que média e alta complexidade são de responsabilidade do Estado e do Governo Federal. Quando o hospital foi devolvido e o IMIP assumiu, o contrato firmado foi de mais de R$ 3.000.000,00/mês. Como é isso??? Antes não tinha e agora tem? O Estado deve ao Município mais de R$ 1.000.000,00 de repasse do Samu. Vamos lá a verba do Samu é dividida assim, 50% Governo Federal, 25% Estado, 25% Município. Quem tem bancado esse rombo do Estado é o Município e, infelizmente os 15% de repasse mensal, que deve ser feito para a Saúde, deveria ser também para investimentos, e assim quem sofre é a população. A mesma realidade é a situação do HUT, que recebe R$ 2.124.000,00 de repasse, deveria receber R$ 8.000.000,00/mês. É impossível qualquer Município bancar uma conta dessas.
    O maior probelma da Saúde Pública no País é a política na Saúde e não as Políticas de Saúde.
    Quero deixar claro que também não concordo em gastar tanto dinheiro em festas juninas, da mesma maneira que não concordo com que está sendo gasto para reformas e construção de estádios, que impede que seja investido na Educação e Saúde, infelizmente!
    Mas o povo quer mesmo é festa e cerveja e com isso, os políticos aproveitam a grande estratégia romana para segurarem as massas, Pão e Circo!

    Povo Educado é Povo Civilizado!

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