Um dos autores, ao lado do vereador Ailton Guimarães (PMDB), de um projeto de lei que institui em Petrolina o programa de prevenção e controle de transmissão do mosquito Aedes Aegypti, o líder governista Ednaldo Lima (PMDB) não escondeu sua frustração pelo projeto ter sido adiado, na sessão plenária de ontem (12). Segundo ele, esse projeto já tramita na Casa há algum tempo e necessita de certa urgência, haja vista os casos preocupantes de dengue, chykungunya e zika vírus (doenças transmitidas pelo Aedes) que atingem a região.

A ideia do projeto, explicou o líder, é chamar a responsabilidade de órgãos públicos e sociedade civil, além de tratar de saneamento básico, como forma de combater o mosquito. Mas nenhum desses argumentos impediu que o representante da bancada de oposição, Ronaldo Cancão (PTB), deixasse do plenário, levando a sessão a ser encerrada por falta de quórum.

Cancão saiu esbravejando e explicou que já vem reclamando não é de hoje, à Mesa Diretora, com a baixa presença de vereadores nas sessões plenárias da Casa. O líder governista, no entanto, se defende. Ele até chegou a concordar com o colega de Legislativo, afirmando que o momento em plenário precisa ser respeitado e todos os vereadores “devem ter disciplina” para participar dos debates. O que Ednaldo discordou é o fato de que no momento em que Cancão se retirou do plenário, havia quórum suficiente (10 vereadores) para votar o projeto. “Dava quórum com a presença dele, e ele reconhece a importância do projeto, mas se retirou para não dar mais quórum. Isso é que é realmente questionável”, pontou.